Economia

Inadimplência de empresas cai 9% no 1º semestre

São Paulo - A inadimplência nas empresas brasileiras caiu 9% no primeiro semestre de 2010, na comparação com o mesmo período de 2009. Foi a maior queda em seis anos, considerando-se o primeiro semestre do ano, mostra o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas divulgado hoje. Para a Serasa, a inadimplência das empresas deve […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - A inadimplência nas empresas brasileiras caiu 9% no primeiro semestre de 2010, na comparação com o mesmo período de 2009. Foi a maior queda em seis anos, considerando-se o primeiro semestre do ano, mostra o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas divulgado hoje.

Para a Serasa, a inadimplência das empresas deve continuar em queda no segundo semestre deste ano. A inadimplência caiu 7,2% em junho deste ano em comparação com o mesmo mês de 2009.

Na comparação entre junho e maio deste ano, a queda foi de 5,8%. Na mesma base mensal de comparação, os protestos caíram 10,1% e a emissão de cheques sem fundos, 5,6%. A inadimplência em dívidas com bancos aumentou 1% em junho na comparação com maio. Tanto as micro e pequenas empresas como as grandes empresas tiveram recuo de 6,1% na inadimplência em junho ante maio. Já nas médias empresas, a queda foi de 1% no mesmo período.

De acordo com economistas do Serasa, mesmo com o desaquecimento econômico, iniciado no segundo trimestre de 2010, as empresas estão mantendo sua estrutura de capital equilibrada, evitando a inadimplência. Isso ocorreria principalmente devido à melhoria nas condições de crédito para pessoa jurídica e da busca de financiamento no mercado de capitais.

No primeiro semestre de 2010, as dívidas não honradas com bancos tiveram um valor médio de R$ 4.744,44, com alta de 3,3%, em relação ao primeiro semestre de 2009. Os títulos protestados tiveram valor médio de R$ 1.619,95, uma queda de 10,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. E os cheques sem fundos tiveram valor médio de R$ 2.011,38, com elevação de 38 8%.

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