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Senado dos EUA aprova US$ 15 bi para criar empregos

Washington - O Senado dos EUA aprovou, por 70 votos a favor contra 28, um projeto de lei de US$ 15 bilhões que os congressistas acreditam que vai estimular a criação de empregos. Dezenas de republicanos ficaram do lado dos democratas na votação da medida, que requeria maioria simples para ser aprovada.   Senadores democratas […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Washington - O Senado dos EUA aprovou, por 70 votos a favor contra 28, um projeto de lei de US$ 15 bilhões que os congressistas acreditam que vai estimular a criação de empregos. Dezenas de republicanos ficaram do lado dos democratas na votação da medida, que requeria maioria simples para ser aprovada.

Senadores democratas disseram esta semana que o projeto, proposto pelo líder da maioria na Casa, Harry Reid (democrata de Nevada) salvaria ou criaria 1,3 milhão de empregos. Se atingida essa previsão, o projeto representaria um impulso muito bem-vindo para a economia ainda em dificuldade dos EUA.

O ponto central do projeto é um crédito fiscal para as empresas que contratarem funcionários. Os empregadores não teriam de pagar, pelo restante deste ano, sua fatia dos impostos federais sobre a folha de pagamento para nenhum novo funcionário que tenha ficado desempregado nos últimos 60 dias. Se esse trabalhador permanecer nos quadros da empresa por um ano, o empregador receberia um crédito fiscal adicional de US$ 1 mil.

Outras medidas do projeto incluem a melhoria do acesso ao capital para as pequenas empresas, a extensão do subsídio federal atual para reparos em pontes e rodovias conduzidos pelos Estados e uma expansão modesta dos bônus federais subsidiados para ajudar os governantes locais a aumentar os recursos para projetos de infraestrutura.

Os democratas afirmam que o custo do projeto seria compensado pela redução da evasão fiscal.

A Câmara de Representantes, por sua vez, aprovou um pacote de criação de empregos muito maior em dezembro, que incluía elementos do projeto do Senado. Ontem, o líder da maioria na Câmara, Steny Hoyer, democrata de Maryland, disse que os líderes de seu partido podem simplesmente adotar a versão do Senado, mas é possível que isso enfrente oposição dos próprios congressistas democratas. As informações são da Dow Jones.

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