Economia

Senado aprova projeto que padroniza recolhimento de ISS

Pelo texto, o imposto será apurado pelo contribuinte e declarado por meio de um sistema eletrônico de padrão unificado em todo o território nacional

Impostos: projeto segue agora para análise da Câmara (Bloomberg/Getty Images)

Impostos: projeto segue agora para análise da Câmara (Bloomberg/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 14h37.

Brasília - O Senado aprovou nesta terça-feira, 12, projeto que define um padrão nacional para o recolhimento do Imposto Sobre Serviços (ISS). A proposta, aprovada por unanimidade no plenário da Casa, agora segue para análise da Câmara.

Pelo texto do projeto, o imposto será apurado pelo contribuinte e declarado por meio de um sistema eletrônico de padrão unificado em todo o território nacional.

O sistema, segundo a proposta, será desenvolvido pelo contribuinte, individualmente ou em conjunto com outros contribuintes.

O autor do projeto, senador Vicentinho Alves (PR-TO), diz que a proposta aprimora medida aprovada no ano passada, que transfere a cobrança do ISS, antes feita no município do estabelecimento prestador do serviço, para o município dos tomadores de serviços.

"Os trabalhos evoluíram na direção do desenvolvimento de um sistema eletrônico de padrão unificado para apuração do ISSQN devido em razão de determinados serviços. De um lado, os municípios introduziriam suas alíquotas, sua legislação pertinente e seus dados bancários para recebimento do tributo. De outro lado, os contribuintes declarariam as operações que se enquadram no escopo da Lei Complementar, de modo a permitir ao programa a apuração do imposto devido", diz Alves ao justificar o projeto.

Acompanhe tudo sobre:Carga tributáriaImpostosSenado

Mais de Economia

Corte de despesas: reunião de Lula e ministros termina sem anúncio de medidas

Minerais críticos do Brasil para a transição energética no mundo

Consultoria da Câmara sugere medidas para governo economizar mais de R$ 1 tri em dez anos

Haddad: governo deve estar pronto para anunciar cortes de gastos nesta semana