Economia

Secretários pedem adiamento de reunião sobre ICMS sobre combustíveis

Reunião está marcada para amanhã (25). Secretários de Fazenda alegaram razões operacionais de deslocamento por causa dos problemas de abastecimento

Combustíveis: reunião tem como objetivo discutir mudanças na cobrança do ICMS sobre esses produtos (Marcos Santos/USP Imagens/Agência USP)

Combustíveis: reunião tem como objetivo discutir mudanças na cobrança do ICMS sobre esses produtos (Marcos Santos/USP Imagens/Agência USP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2018 às 16h24.

Brasília - Os secretários de Fazenda dos Estados pediram oficialmente ao Ministério da Fazenda para adiar a reunião marcada para a sexta-feira, 25, com o objetivo de discutir mudanças na cobrança do ICMS sobre combustíveis.

Segundo o coordenador de secretários de fazenda no Conselho Nacional de Política Fazendária (Copom), André Horta, os secretários alegaram razões operacionais de deslocamento por causa dos problemas de abastecimento que, certamente, comprometeriam o quórum.

A reunião, prevista para a sexta, terá presença do presidente Michel Temer.

"Acre nos informou que já não decola. Roraima idem. Estado de Sergipe parece ter combustível somente até hoje e o próprio aeroporto de Brasília, para retornar, há notícias de dificuldades", disse Horta.

Os Estados reagiram negativamente à proposta do líder do governo, Romero Jucá (MDB-RR), de reduzir o tributo e os secretários afirmam que não há espaço para perder arrecadação.

Na quarta, Horta recebeu a informação do Ministério da Fazenda de que o presidente Temer não iria propor redução do ICMS sobre os combustíveis aos Estados. O recado foi transmitido pela secretária executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisICMSImpostosMinistério da Fazenda

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor