Economia

Schaeuble defende imposto sobre gasolina para gerir migração

O ministro das Finanças da Alemanha lançou a ideia de um imposto sobre a gasolina para ajudar a financiar esforços para administrar a crise de migração


	Wolfgang Schaeuble, ministro das finanças alemão: a UE tem lutado para encontrar um terreno comum em meio ao fluxo de pessoas
 (Tobias Schwartz/Reuters)

Wolfgang Schaeuble, ministro das finanças alemão: a UE tem lutado para encontrar um terreno comum em meio ao fluxo de pessoas (Tobias Schwartz/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2016 às 13h53.

Berlim - O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, lançou neste sábado a ideia de um imposto europeu sobre a gasolina com o objetivo de ajudar a financiar os esforços do continente para administrar a crise de migração.

A União Europeia tem lutado para encontrar um terreno comum em meio ao fluxo de pessoas que migram para o continente em busca de segurança e uma vida melhor. A Alemanha e a Suécia têm permitido e entrada de grande número de refugiados, enquanto outros países estão relutantes em compartilhar o fardo.

"Se os recursos nos orçamentos nacionais e no orçamento europeu não são suficientes, então vamos chegar a um acordo, por exemplo, a respeito da aplicação de uma taxa em um determinado nível para cada litro de gasolina", disse o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, ao jornal Sueddeutsche Zeitung. "Por que não acordar isso a nível europeu, se a tarefa é tão urgente?", questionou. "A solução para esses problemas não deve falhar por causa de recursos limitados."

Se nem todos os países da UE estão preparados para apoiar a ideia, ele disse que um "coligação dos que se dispõem" poderia fazê-lo. Schaeuble é um membro proeminente do partido conservador da chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Uma vice-líder do partido, Julia Kloeckner, rapidamente rejeitou a proposta - mencionando as receitas fiscais saudáveis na Alemanha que ajudaram o governo a ter um excedente orçamentário no ano passado.

Julia, que concorrerá para governadora do Estado ocidental da Renânia-Palatinado na eleição de março, disse ser "rigorosamente contra qualquer aumento de impostos". "Não é justificável que os motoristas alemães que dependem de seus carros tenham de pagar a conta", afirmou. Fonte: Associated Press.

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