Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 2 de dezembro de 2025 às 18h34.
O estado de São Paulo gerou mais de 500 mil vagas com carteira assinada nos primeiros dez meses de 2025, segundo dados da Fundação Seade com informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, obtidos em primeira mão pela EXAME.
No acumulado de 12 meses (de novembro de 2024 a outubro de 2025), foram 348 mil oportunidades. Apenas em outubro, o saldo foi de 18,5 mil novos postos de trabalho.
Também foi registrado crescimento na criação de vagas em todos os períodos: sendo 0,12% no mês de outubro, 3,51% no acumulado de 2025 e 2,4% no acumulado de 12 meses.
Além disso, o mercado de trabalho paulista criou 21,7% do total de vagas com carteira assinada do país em outubro, 28% do total nos primeiros dez meses e 26% em 12 meses. Assim, São Paulo se consolida como a unidade da federação com maior saldo de vagas do país.
O Brasil tem no acumulado dos últimos 12 meses, entre novembro de 2024 e outubro de 2025, o saldo de empregos foi de 1.351.832, inferior ao registrado no mesmo intervalo anterior, quando foram criados 1.796.543 postos.
Com o resultado, o estoque total de vínculos com carteira assinada no país alcançou 48.995.950 empregos formais até o fim de outubro.
“Estamos nos aproximando do fim de 2025, um ano em que conseguimos manter as boas notícias para o trabalhador paulista em diversos setores da economia. Esse cenário de mais oportunidades em empregos com carteira assinada é resultado direto de nossas políticas públicas voltadas à modernização da administração pública. Nosso objetivo desde o início da gestão, de enxugar gastos e impulsionar e atrair investimentos para o estado, faz a diferença na vida profissional de nossa população”, afirma o governador Tarcísio de Freitas em nota enviada à EXAME.
O setor de Serviços foi o que mais criou vagas em outubro - total de 23.449 postos. Dentro do setor se destacam informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (14.516), atividades administrativas e serviços complementares (11.490), transporte, armazenagem e correio (5.712) e administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3.192).
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas vem em seguida na criação de vagas em outubro: 3.155.
Em 12 meses, houve aumento dos empregos nos Serviços (206 mil), no Comércio (70 mil), na Indústria (36 mil), na Construção (27 mil) e na Agricultura (9 mil).
Em outubro, o estado de São Paulo teve o segundo maior salário médio de admissão do país, de R$ 2.597,98, ficando atrás do Distrito Federal (R$ 2.678,86) e seguido por Santa Catarina (R$ 2.361,18) e Rio de Janeiro (R$ 2.288,47). O salário de admissão de São Paulo é 13% maior que o do Brasil (R$ 2.304,31). O Sudeste foi a região com maior valor no país (R$ 2.446,72).
Regionalmente, os desempenhos mais expressivos, em 12 meses, ocorreram na capital (101 mil), nos demais municípios da região metropolitana (91 mil) e nas regiões administrativas de Campinas (44 mil), Sorocaba (25 mil) e São José dos Campos (17 mil), respondendo por 80% dos empregos gerados no estado de São Paulo. Veja as dez regiões com maior saldo de vagas:
Em outubro, as regiões com maior saldo de vagas foram: