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Santander: crédito automotivo deve crescer 8% em 2013

De acordo com o diretor de Crédito do Banco Santander, Marcelo Buratto, ainda há oportunidade para expansão do segmento, visto que muitas famílias ainda não tem carro

Crédito de automóveis: Buratto ressaltou que o crescimento será mais sustentável do que o de 2012, caracterizado pela qualidade do crédito (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 12h53.

São Paulo - O mercado de crédito automotivo brasileiro continuará a crescer em ritmo forte em 2013, porém abaixo do passado recente. A afirmação é do diretor de Crédito do Banco Santander, Marcelo Buratto, que estima que a carteira de crédito de automóveis aumente 7,9% no próximo ano, ante os 11,4% registrados nos últimos 12 meses.

De acordo com ele, ainda há oportunidade para expansão do segmento, visto que muitas famílias ainda não tem carro. Contudo, ele explica que a desaceleração pode ser consequência do forte crescimento do crédito habitacional, que "atrapalha" o setor automotivo.

"Quando o crédito imobiliário começa a crescer mais, o automotivo sofre um pouco", disse o executivo em evento da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e da Serasa Experian, em São Paulo.

Buratto ressaltou que o crescimento será mais sustentável do que o de 2012, caracterizado pela qualidade do crédito. "As operações sem entrada não devem voltar ao mercado. E a nova realidade com spreads mais baixos apresenta um novo patamar de risco de crédito", comentou.

Ele destacou ainda que a rede de agências dos bancos cresceu como alternativa de concessão de crédito, ao invés de diretamente na concessionária ou loja de veículos.

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São Paulo - O mercado de crédito automotivo brasileiro continuará a crescer em ritmo forte em 2013, porém abaixo do passado recente. A afirmação é do diretor de Crédito do Banco Santander, Marcelo Buratto, que estima que a carteira de crédito de automóveis aumente 7,9% no próximo ano, ante os 11,4% registrados nos últimos 12 meses.

De acordo com ele, ainda há oportunidade para expansão do segmento, visto que muitas famílias ainda não tem carro. Contudo, ele explica que a desaceleração pode ser consequência do forte crescimento do crédito habitacional, que "atrapalha" o setor automotivo.

"Quando o crédito imobiliário começa a crescer mais, o automotivo sofre um pouco", disse o executivo em evento da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e da Serasa Experian, em São Paulo.

Buratto ressaltou que o crescimento será mais sustentável do que o de 2012, caracterizado pela qualidade do crédito. "As operações sem entrada não devem voltar ao mercado. E a nova realidade com spreads mais baixos apresenta um novo patamar de risco de crédito", comentou.

Ele destacou ainda que a rede de agências dos bancos cresceu como alternativa de concessão de crédito, ao invés de diretamente na concessionária ou loja de veículos.

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