Saldo de vagas formais no ano é o mais baixo desde 2009
Neste ano, de janeiro a maio, o Brasil criou 877.909 vagas, uma redução de 21% na comparação com o mesmo período de 2011
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2012 às 16h33.
Brasília - O saldo de postos de trabalho formal mais minguado do ano, de 139.679 em maio, colaborou para que o resultado acumulado nos primeiros cinco meses de 2012 fosse o mais baixo desde 2009, quando refletiam sobre o País os impactos da crise financeira internacional. Nos cinco primeiros meses daquele ano, o volume de empregos foi de 250.395. Neste ano, de janeiro a maio, o Brasil criou 877.909 vagas, uma redução de 21% na comparação com o mesmo período de 2011, quando foram gerados 1.112.625 postos com carteira assinada.
A comparação leva em conta os dados com ajuste do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Desde o início do governo petista, em 2002, o resultado dos primeiros cinco meses deste ano só é maior, além de 2009, do que em três anos. Em 2006, o saldo acumulado foi de 845.668. Em 2005, de 842.561. E, em 2003, de 488.928.
Os números mostraram também que a combinação de desaceleração da criação de postos de trabalho formal nos setores da Indústria e dos Serviços foi responsável pela diminuição da geração de vagas em maio. A Indústria registrou uma "modesta elevação" de 20.299 postos. Já os serviços criaram 44.587 vagas, muito abaixo do resultado visto em abril, de 82.875, sem ajuste.
As principais quedas da indústria foram nos ramos de material de transporte (-3.300 postos), calçados (-2.248) e metalúrgica (-999). Contribuíram para o resultado positivo os setores de alimentos (17.856), químico (6.781), borracha, fumo e couros (1.975), têxtil (840) e minerais não metálicos (669).
Já o setor de serviços foi influenciado positivamente pelos segmentos de alojamento e alimentação (10.212), médicos e odontológicos (9.024), comércio e administração de imóveis (8.968), transportes e comunicações (8.539) e ensino (7.107). Apesar do desempenho fraco no mês passado, em todos os ramos de atividade houve crescimento do volume de empregados com carteira assinada.
No caso da construção civil, houve geração de 14.886 postos formais de trabalho, enquanto o comércio foi responsável pela criação de 9.749 vagas. A administração pública contribuiu com um saldo líquido de 2.660 contratados.
Foi mais fácil encontrar um emprego com carteira assinada em maio no interior do que nos grandes centros urbanos. Enquanto as áreas metropolitanas foram responsáveis pela criação de 23.049 vagas formais líquidas em maio, o interior dessas regiões gerou 93.453 postos.
Brasília - O saldo de postos de trabalho formal mais minguado do ano, de 139.679 em maio, colaborou para que o resultado acumulado nos primeiros cinco meses de 2012 fosse o mais baixo desde 2009, quando refletiam sobre o País os impactos da crise financeira internacional. Nos cinco primeiros meses daquele ano, o volume de empregos foi de 250.395. Neste ano, de janeiro a maio, o Brasil criou 877.909 vagas, uma redução de 21% na comparação com o mesmo período de 2011, quando foram gerados 1.112.625 postos com carteira assinada.
A comparação leva em conta os dados com ajuste do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Desde o início do governo petista, em 2002, o resultado dos primeiros cinco meses deste ano só é maior, além de 2009, do que em três anos. Em 2006, o saldo acumulado foi de 845.668. Em 2005, de 842.561. E, em 2003, de 488.928.
Os números mostraram também que a combinação de desaceleração da criação de postos de trabalho formal nos setores da Indústria e dos Serviços foi responsável pela diminuição da geração de vagas em maio. A Indústria registrou uma "modesta elevação" de 20.299 postos. Já os serviços criaram 44.587 vagas, muito abaixo do resultado visto em abril, de 82.875, sem ajuste.
As principais quedas da indústria foram nos ramos de material de transporte (-3.300 postos), calçados (-2.248) e metalúrgica (-999). Contribuíram para o resultado positivo os setores de alimentos (17.856), químico (6.781), borracha, fumo e couros (1.975), têxtil (840) e minerais não metálicos (669).
Já o setor de serviços foi influenciado positivamente pelos segmentos de alojamento e alimentação (10.212), médicos e odontológicos (9.024), comércio e administração de imóveis (8.968), transportes e comunicações (8.539) e ensino (7.107). Apesar do desempenho fraco no mês passado, em todos os ramos de atividade houve crescimento do volume de empregados com carteira assinada.
No caso da construção civil, houve geração de 14.886 postos formais de trabalho, enquanto o comércio foi responsável pela criação de 9.749 vagas. A administração pública contribuiu com um saldo líquido de 2.660 contratados.
Foi mais fácil encontrar um emprego com carteira assinada em maio no interior do que nos grandes centros urbanos. Enquanto as áreas metropolitanas foram responsáveis pela criação de 23.049 vagas formais líquidas em maio, o interior dessas regiões gerou 93.453 postos.