Safra de champanhe pode crescer 56% na França
Aumento poderia ser somente uma recuperação da fraca colheita do ano passado, mas representará um crescimento de 16% ante a produção média dos últimos 5 anos
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2013 às 15h05.
Paris - Se o clima nos próximos dois meses não atrapalhar, a produção de champanhe francês está prevista para aumentar 56 por cento este ano, um sinal de esperança após período ruim para os produtores de vinho.
O aumento poderia ser somente uma recuperação da fraca colheita do ano passado, mas ainda assim vai representar um crescimento de 16 por cento ante a produção média dos últimos cinco anos, de acordo com números divulgados neste mês pelo Ministério da Agricultura.
Os produtores, no entanto, ainda não estão comemorando. A colheita não vai ocorrer antes do final de setembro e eventos climáticos inesperados podem acontecer no meio tempo, disse Thibaut Le Mailloux, porta-voz do Comitê Interprofissional de Vinhos de Champagne (CIVC).
"Há potencial para uma bela colheita, em termos de qualidade e quantidade, porém, como dizem os produtores de vinho, até que as uvas sejam espremidas, não podemos garantir nada", disse Le Mailloux.
Mesmo que a produção atinja as expectativas do ministério, consumidores não devem encontrar muitas garrafas nas lojas -- e não devem esperar pagar menos pelas preciosas bolhas.
O champanhe é normalmente feito a partir de uma mistura de uvas de colheitas de vários anos, e os produtores já concordaram que qualquer excedente de produção não será engarrafado para ser vendido, mas, ao invés, será utilizado para completar as reservas vintage que sofreram fortemente no ano passado, quando a colheita foi ruim.
A região do norte da França, que dá ao vinho espumante sua denominação protegida, produz champagne para a LVMH, cujas marcam incluem Dom Perignon, Moet & Chandon e Veuve Clicquot, e também para Laurent-Perrier, Vranken Pommery e Pernod Ricard.
Paris - Se o clima nos próximos dois meses não atrapalhar, a produção de champanhe francês está prevista para aumentar 56 por cento este ano, um sinal de esperança após período ruim para os produtores de vinho.
O aumento poderia ser somente uma recuperação da fraca colheita do ano passado, mas ainda assim vai representar um crescimento de 16 por cento ante a produção média dos últimos cinco anos, de acordo com números divulgados neste mês pelo Ministério da Agricultura.
Os produtores, no entanto, ainda não estão comemorando. A colheita não vai ocorrer antes do final de setembro e eventos climáticos inesperados podem acontecer no meio tempo, disse Thibaut Le Mailloux, porta-voz do Comitê Interprofissional de Vinhos de Champagne (CIVC).
"Há potencial para uma bela colheita, em termos de qualidade e quantidade, porém, como dizem os produtores de vinho, até que as uvas sejam espremidas, não podemos garantir nada", disse Le Mailloux.
Mesmo que a produção atinja as expectativas do ministério, consumidores não devem encontrar muitas garrafas nas lojas -- e não devem esperar pagar menos pelas preciosas bolhas.
O champanhe é normalmente feito a partir de uma mistura de uvas de colheitas de vários anos, e os produtores já concordaram que qualquer excedente de produção não será engarrafado para ser vendido, mas, ao invés, será utilizado para completar as reservas vintage que sofreram fortemente no ano passado, quando a colheita foi ruim.
A região do norte da França, que dá ao vinho espumante sua denominação protegida, produz champagne para a LVMH, cujas marcam incluem Dom Perignon, Moet & Chandon e Veuve Clicquot, e também para Laurent-Perrier, Vranken Pommery e Pernod Ricard.