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Safra agrícola deve provocar queda no reajuste do aluguel

Segundo economista da FGV, o IGP-M deve desacelerar devido a diminuição no ritmo do aumento do preço dos alimentos

Salomão Quadros, responsável pelo estudo: a “era da comida barata” acabou (Divulgação/Ibre-FGV)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2011 às 17h50.

São Paulo - A partir do segundo semestre deste ano, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), utilizado para a correção dos aluguéis e calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), deve começar a perder força de forma mais dinâmica do que nesses primeiros quatro meses do ano. Em abril a taxa passou de 0,45% para 0,62% e, nos últimos 12 meses, acumula alta de 10,60%.

A estimativa foi apresentada hoje (28) pelo coordenador do índice, o economista Salomão Quadros. “A oferta tanto da safra em curso quanto as intenções de plantio vai deixar os estoques mundiais em situação um pouco menos crítica, mesmo com a demanda em alta”. Apesar disso, o economista defende que a “era da comida barata” não deve mais se repetir, mas apenas manter-se em patamares estáveis.

Quadros disse que, no segundo semestre do ano passado, as commodities é que provocavam a pressão sobre os preços e, agora, o impacto passou a vir dos serviços. Em abril, por exemplo, um dos componentes do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi pressionado pelo avanço da mão de obra por conta dos reajustes salariais na Bahia e no Rio de Janeiro. Em maio, o mesmo deverá ocorrer com as negociações salariais previstas para os trabalhadores de São Paulo.

Outro fator que tem impedido um decréscimo mais expressivo do IGP-M, segundo Quadros, é a pressão sobre os combustíveis com alta média no acumulado de 12 meses em 5,79%. Essa elevação foi puxada pela cotação do álcool anidro, que é misturado à gasolina que subiu 13,45%.

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Quadros disse que, no segundo semestre do ano passado, as commodities é que provocavam a pressão sobre os preços e, agora, o impacto passou a vir dos serviços. Em abril, por exemplo, um dos componentes do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi pressionado pelo avanço da mão de obra por conta dos reajustes salariais na Bahia e no Rio de Janeiro. Em maio, o mesmo deverá ocorrer com as negociações salariais previstas para os trabalhadores de São Paulo.

Outro fator que tem impedido um decréscimo mais expressivo do IGP-M, segundo Quadros, é a pressão sobre os combustíveis com alta média no acumulado de 12 meses em 5,79%. Essa elevação foi puxada pela cotação do álcool anidro, que é misturado à gasolina que subiu 13,45%.

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