Economia

Sachsida: Sem reformas pró-mercado, Brasil seguirá com baixo crescimento

O secretário do Ministério da Economia disse que o atual cenário econômico é resultado de políticas equivocadas adotadas entre 2006 a 2016

Economia: o secretário afirmou que a reforma da Previdência é primeiro passo para corrigir o problema fiscal (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Economia: o secretário afirmou que a reforma da Previdência é primeiro passo para corrigir o problema fiscal (Jefferson Rudy/Agência Senado)

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Reuters

Publicado em 12 de julho de 2019 às 12h22.

Brasília — O secretário de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta sexta-feira que se o Brasil não adotar reformas pró-mercado o país seguirá num cenário de baixo crescimento.

A declaração foi dada após a SPE ter cortado pela metade sua projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, a 0,81%, em linha com expectativa do mercado.

"Muitos dizem que a recuperação da economia está lenta e realmente está, mas o que está acontecendo hoje é resultado direto de políticas monetária e fiscal equivocadas adotadas do período de 2006 a 2016", disse ele.

O secretário avaliou que houve nesse período a implementação de ações que deterioraram o quadro fiscal e levaram a uma má alocação de recursos, culminando em forte queda da produtividade na economia.

Sachsida afirmou que a reforma da Previdência é primeiro passo para corrigir o urgente problema fiscal. Disse ainda que, encaminhada essa questão, o governo partirá para o resgate de produtividade, via medidas que estão sendo elaboradas pela SPE, não detalhadas por ele.

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