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Rússia decide se encerra embargo à carne suína em até 3 semanas

Secretário de Agricultura de SC diz que produtores catarinenses já perderam US$ 100 milhões desde o embargo de dezembro

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h31.

Autoridades sanitárias russas receberam nesta terça-feira (20/5) os relatórios sobre o programa adotado no Estado de Santa Catarina para o controle de doenças no rebanho suino. De acordo com o diretor da Área de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Rui Vargas, os técnicos do ministério russo da Agricultura receberam bem os dados apresentados e terão uma conclusão sobre o desembargo à importação da carne em duas ou três semanas.

Segundo o secretário de Agricultura de Santa Catarina, Moacir Sopelsa, os produtores catarinenses já perderam US$ 100 milhões desde que a carne foi embargada pelo governo russo, em dezembro do ano passado. O programa para erradicação da doença, desenvolvido em parceria entre o Ministério da Agricultura, Embrapa e Secretaria Estadual de Agricultura, vai até 2004. As medidas adotadas até agora nos dão a segurança de que nós vamos ser um estado livre a partir da conclusão do programa , comentou Sopelsa.

Rodadas de negócios

Segundo o presidente da Agência de Promoção de Exportações (Apex), Juan Quirós, já no início das negociações estavam presentes 240 empresas russas interessadas em contratos, enquanto o número esperado era de 160. Algumas empresas interessadas especialmente em carnes, cosméticos e softweres chegaram a iniciar negociações. "Pelo interesse demonstrado em alguns produtos não-tradicionais brasileiros fica evidente a possibilidade de ampliar a nossa pauta [ de exportações]", afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. As informações são da Agência Brasil.

Outro aspecto considerado positivo pelo ministro é o interesse de parcerias por parte das empresas brasileiras, como acontece com a área de medicamentos e equipamentos hospitalares. "Há interesses recíprocos e é com base nesse diálogo que nós pretendemos incrementar o comércio, nos próximos anos", disse.

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