Rombo das contas públicas pode chegar a R$ 130 bilhões
O novo déficit poderá ser superior a R$ 120 bilhões. E pode chegar a R$ 130 bilhões, a depender dos cenários fiscais contemplados na proposta
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2016 às 09h47.
Brasília - Em seu primeiro teste da base aliada, o governo do presidente da República em exercício Michel Temer ainda trabalha na definição do tamanho do rombo que será exposto na proposta a ser votada pelo Congresso Nacional .
O novo déficit poderá ser superior a R$ 120 bilhões. E pode chegar a R$ 130 bilhões, a depender dos cenários fiscais contemplados na proposta.
O governo deve apresentar uma proposta de nova meta fiscal já com uma ressalva a respeito do rombo.
Essa correção irá prever eventuais impactos de um aporte financeiro do Tesouro Nacional à Eletrobrás por causa dos problemas com o balanço de 2014, segundo o ministro do Planejamento, Romero Jucá.
O mais provável é que a votação ocorra na próxima semana, embora ainda não esteja descartada a apreciação na quarta-feira, 18, ou quinta-feira, 19.
A expectativa inicial de que a proposta fosse apreciada nesta terça-feira, 17, está descartada, diante da falta de acerto do déficit.
Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a equipe econômica quer definir uma estratégia para a meta fiscal que abarque os riscos fiscais de todo o ano de 2016, um "colchão de segurança" para não se repetir o que ocorreu em 2014 e 2015, quando o governo não foi transparente e só revisou as respectivas metas no fim do ano.
A vantagem desse caminho é que, se o resultado for melhor do que o previsto no fim do ano, a equipe econômica poderá dizer que fez um esforço fiscal acima do previsto originalmente.
Essa saída poderia ajudar ainda mais na tentativa de restaurar a confiança nas contas públicas.
Desde que assumiu o governo, Temer trabalha na alteração do projeto que revisa a meta para comportar o rombo maior por causa da negociação da dívida dos Estados com a União.
Essa emenda que será apresentada ao projeto - e já está no Congresso - deixa em aberto o valor da meta fiscal. "Questão dos Estados também é uma das incógnitas", disse na segunda-feira Jucá.
Até o momento, o projeto que revisa a meta - enviado pela presidente afastada Dilma Rousseff ao Congresso em março - ainda não contemplou essas mudanças.
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), tem se mostrado favorável a ajudar Temer na aprovação da revisão da meta até o final do mês, o que, se não ocorrer, poderá levar a uma paralisia da máquina pública federal.
Renan tem poderes para convocar uma sessão conjunta para apreciar a nova meta diretamente em plenário.
Contudo, ele ainda não informou quando fará a reunião de deputados e senadores para discutir a proposta. Aliado de Renan, Jucá foi escalado por Temer para negociar a votação da mudança da meta no Congresso.
"Acredito que é possível votar ainda nesta semana", afirmou Jucá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - Em seu primeiro teste da base aliada, o governo do presidente da República em exercício Michel Temer ainda trabalha na definição do tamanho do rombo que será exposto na proposta a ser votada pelo Congresso Nacional .
O novo déficit poderá ser superior a R$ 120 bilhões. E pode chegar a R$ 130 bilhões, a depender dos cenários fiscais contemplados na proposta.
O governo deve apresentar uma proposta de nova meta fiscal já com uma ressalva a respeito do rombo.
Essa correção irá prever eventuais impactos de um aporte financeiro do Tesouro Nacional à Eletrobrás por causa dos problemas com o balanço de 2014, segundo o ministro do Planejamento, Romero Jucá.
O mais provável é que a votação ocorra na próxima semana, embora ainda não esteja descartada a apreciação na quarta-feira, 18, ou quinta-feira, 19.
A expectativa inicial de que a proposta fosse apreciada nesta terça-feira, 17, está descartada, diante da falta de acerto do déficit.
Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a equipe econômica quer definir uma estratégia para a meta fiscal que abarque os riscos fiscais de todo o ano de 2016, um "colchão de segurança" para não se repetir o que ocorreu em 2014 e 2015, quando o governo não foi transparente e só revisou as respectivas metas no fim do ano.
A vantagem desse caminho é que, se o resultado for melhor do que o previsto no fim do ano, a equipe econômica poderá dizer que fez um esforço fiscal acima do previsto originalmente.
Essa saída poderia ajudar ainda mais na tentativa de restaurar a confiança nas contas públicas.
Desde que assumiu o governo, Temer trabalha na alteração do projeto que revisa a meta para comportar o rombo maior por causa da negociação da dívida dos Estados com a União.
Essa emenda que será apresentada ao projeto - e já está no Congresso - deixa em aberto o valor da meta fiscal. "Questão dos Estados também é uma das incógnitas", disse na segunda-feira Jucá.
Até o momento, o projeto que revisa a meta - enviado pela presidente afastada Dilma Rousseff ao Congresso em março - ainda não contemplou essas mudanças.
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), tem se mostrado favorável a ajudar Temer na aprovação da revisão da meta até o final do mês, o que, se não ocorrer, poderá levar a uma paralisia da máquina pública federal.
Renan tem poderes para convocar uma sessão conjunta para apreciar a nova meta diretamente em plenário.
Contudo, ele ainda não informou quando fará a reunião de deputados e senadores para discutir a proposta. Aliado de Renan, Jucá foi escalado por Temer para negociar a votação da mudança da meta no Congresso.
"Acredito que é possível votar ainda nesta semana", afirmou Jucá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.