Rio quer criar polo de indústria naval em Duque de Caxias
O polo ocupará uma área de 500 mil metros quadrados à beira do Rio Estrela, afluente da Baía de Guanabara
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2012 às 17h51.
Rio de Janeiro - Para atender à indústria naval e atrair investimentos de R$ 1,5 bilhão, o governo do Rio de Janeiro anunciou, hoje (24), a criação de um distrito industrial em Duque de Caxias, na baixada fluminense. No local, terrenos públicos serão vendidos abaixo do preço de mercado às indústrias.
O polo ocupará uma área de 500 mil metros quadrados à beira do Rio Estrela, afluente da Baía de Guanabara, e tem como principal vantagem a possibilidade de escoar peças e equipamentos para navios e estaleiros por meio hidroviário, reduzindo custos de logística e montagem.
Para que a criação do complexo industrial dê certo e gere os 5 mil empregos previstos, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico precisa contar com grandes compradores de peças como a Petrobras. Segundo o secretário da pasta, Julio Bueno, a estatal é a principal empresa do setor no país.
"A Petrobras quer uma indústria de navipeças no Brasil e o estado Rio tem uma área nobre disponível para isso", disse em entrevista à imprensa na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Por enquanto, o secretário só confirmou "conversações" para instalação no polo com a empresa finlandesa Wartisila, especializada em motores para navios, mas disse que há expectativa de atrair fábricas japonesas, que dividem a produção e a montagem de peças entre São Paulo e Japão.
A previsão de emissão de licenças ambientais para o empreendimento é seis meses. "Aqui no Rio, isso é rápido", acrescentou o secretário.
Como aquecimento do setor naval e offshore, a Firjan anunciou uma estimativa de investimentos de R$ 15,4 bilhões entre 2012 e 2014.
Rio de Janeiro - Para atender à indústria naval e atrair investimentos de R$ 1,5 bilhão, o governo do Rio de Janeiro anunciou, hoje (24), a criação de um distrito industrial em Duque de Caxias, na baixada fluminense. No local, terrenos públicos serão vendidos abaixo do preço de mercado às indústrias.
O polo ocupará uma área de 500 mil metros quadrados à beira do Rio Estrela, afluente da Baía de Guanabara, e tem como principal vantagem a possibilidade de escoar peças e equipamentos para navios e estaleiros por meio hidroviário, reduzindo custos de logística e montagem.
Para que a criação do complexo industrial dê certo e gere os 5 mil empregos previstos, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico precisa contar com grandes compradores de peças como a Petrobras. Segundo o secretário da pasta, Julio Bueno, a estatal é a principal empresa do setor no país.
"A Petrobras quer uma indústria de navipeças no Brasil e o estado Rio tem uma área nobre disponível para isso", disse em entrevista à imprensa na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Por enquanto, o secretário só confirmou "conversações" para instalação no polo com a empresa finlandesa Wartisila, especializada em motores para navios, mas disse que há expectativa de atrair fábricas japonesas, que dividem a produção e a montagem de peças entre São Paulo e Japão.
A previsão de emissão de licenças ambientais para o empreendimento é seis meses. "Aqui no Rio, isso é rápido", acrescentou o secretário.
Como aquecimento do setor naval e offshore, a Firjan anunciou uma estimativa de investimentos de R$ 15,4 bilhões entre 2012 e 2014.