Economia

Retração na economia já era esperada, diz economista

Hoje (12), foi divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que apresentou queda de 0,52% na comparação com janeiro deste ano


	Economia: Para este ano, a previsão da economista é que a economia cresça 3%, a mesma estimativa da pesquisa semanal do Banco Central com instituições do mercado financeiro.
 (Marcos Santos/usp imagens)

Economia: Para este ano, a previsão da economista é que a economia cresça 3%, a mesma estimativa da pesquisa semanal do Banco Central com instituições do mercado financeiro. (Marcos Santos/usp imagens)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 12h36.

Brasília – Com a queda da produção industrial e nas vendas no varejo, em fevereiro, a retração na atividade econômica já era esperada, segundo avaliação da economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria Econômica.

Hoje (12), foi divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que apresentou queda de 0,52% na comparação com janeiro deste ano.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fevereiro, houve redução de 0,4% nas vendas do varejo. A indústria apresentou queda de 2,5% na produção, de janeiro para fevereiro deste ano, a maior retração desde dezembro de 2008, de acordo com o IBGE.

Na avaliação da economista, em março, os resultados devem ser melhores, principalmente no setor industrial. Assim, o crescimento da economia no primeiro trimestre deste ano, comparado com o quarto período de 2012, deve ficar em torno de 1%. “Mas o crescimento não deve se sustentar nesse ritmo”, disse.

Segundo ela, três fatores foram levados em conta para essa avaliação. Um deles é que o consumo “está perdendo fôlego, por causa da inflação corroendo o ganho real”. O outro é a desaceleração do crédito para as pessoas físicas e, por fim, a redução na confiança dos consumidores, que segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2% de fevereiro para março deste ano. Essa foi a sexta queda consecutiva do indicador.

Para este ano, a previsão da economista é que a economia cresça 3%, a mesma estimativa da pesquisa semanal do Banco Central com instituições do mercado financeiro. Segundo o boletim Focus, o crescimento estimado para este ano é de 3,1%.

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