Economia

Retirada de estímulo precisa ocorrer logo, diz membro do Fed

Ben Bernanke sacudiu os mercados no fim de maio ao falar sobre os planos da instituição de reduzir os estímulos devido à melhora na economia

Fed deve reduzir suas compras mensais mais tarde este ano e encerrá-las até meados de 2014 se a recuperação da economia se desenvolver como esperado, segundo Bernanke (Getty Images)

Fed deve reduzir suas compras mensais mais tarde este ano e encerrá-las até meados de 2014 se a recuperação da economia se desenvolver como esperado, segundo Bernanke (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2013 às 12h10.

Berlim - O banco central norte-americano deve encerrar seu programa de compra de títulos rapidamente, e o fim do plano de estímulos está "a vista", afirmou neste sábado uma importante autoridade do Federal Reserve a uma revista alemã.

O presidente do Fed, Ben Bernanke, sacudiu os mercados no fim de maio ao falar sobre os planos da instituição de reduzir os estímulos devido à melhora na economia.

O Fed deve reduzir suas compras mensais mais tarde este ano e encerrá-las até meados de 2014 se a recuperação da economia se desenvolver como esperado, afirmou Bernanke.

"Precisamos deixar o programa de compra de títulos rapidamente", disse à revista WirtschaftsWoche o presidente do Fed em Richmond, Jeffrey Lacker, uma das autoridades mais conservadoras do banco e crítico persistente da última rodada de compra de títulos.

"O fim dessa compra de títulos foi tema da última reunião do Fed", disse Lacker, que não está entre os membros da instituição que votarão sobre a política monetária neste ano.

Lacker apontou para a baixa inflação e disse que uma queda mais rápida do que a esperada na taxa de desemprego dos EUA era um fator suficiente para começar a deixar o programa.

"Primeiro, devemos encerrar as compras mensais de títulos hipotecários o mais rápido possível", afirmou Lacker na entrevista. "Não era papel do banco central dar apoio preferencial a algum setor", disse.

Lacker afirmou que os EUA quase não avançaram no corte de sua dívida e, em vez disso, utilizaram soluções temporárias por vários meses de uma só vez.

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