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Republicanos propõem texto consensual para teto da dívida

John Boehner anunciou que apresentará esta semana um projeto de lei autorizando o Tesouro a se endividar depois da data limite de 27 de fevereiro

Congresso americano: limite legal da dívida, suspenso em outubro depois de uma dura batalha parlamentar, foi reativado na sexta-feira (Douglas Graham/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 17h28.

A Câmara de Representantes norte-americana votará em breve o aumento do limite da dívida sem condições, anunciou seu presidente nesta terça-feira, uma concessão política dos republicanos que deve afastar todo o risco de suspensão de pagamentos do país depois de 27 de fevereiro.

John Boehner anunciou que apresentará esta semana um projeto de lei autorizando o Tesouro a se endividar depois da data limite de 27 de fevereiro, sem que os republicanos reivindiquem contrapartidas.

Ele não informou até quando, mas vários congressistas disseram que o novo prazo seria março de 2015.

O limite legal da dívida, suspenso em outubro depois de uma dura batalha parlamentar, foi reativado na sexta-feira, e o Tesouro alertou que não poderia continuar funcionando até o final do mês sem uma nova autorização para contrair nova dívida pelo Congresso.

Aceitando não condicionar a suspensão do limite da dívida a medidas apoiadas pelos conservadores, a maioria dos republicanos se dobra à posição democrata , que exigia um texto limpo, diante da ausência de unanimidade em suas fileiras para iniciar uma nova confrontação com a Casa Branca e a maioria democrata do Senado, o que implica uma clara derrota para os legisladores do grupo do Tea Party.

"Nossos legisladores não estão muito entusiasmados com a ideia de elevar o teto da dívida", declarou Boehner. "Como consequência deixaremos que os democratas aportem os votos necessários. Nós daremos o mínimo de votos que possibilite a aprovação da lei", acrescentou.

Boehner espera que 200 representantes democratas votem a favor do projeto e que pelo menos 18 republicanos se unam a eles, o que pode ser complicado.

Os democratas imediatamente cantaram vitória.

"A Câmara entendeu que seguir a direita (linha) dura em relação ao teto da dívida não tinha nenhum sentido, o que é bom para a Câmara, bom para o Partido republicano e bom para o país", declarou o Senador democrata Charles Schumer.

Se a Câmara aprovar o projeto na quarta-feira, seu último dia de sessão esta semana antes do recesso que se prolongará até 25 de fevereiro, o Senado teria tempo suficiente para aprová-lo, antes do dia 27 de fevereiro.

Uma resolução consensual sobre o limite da dívida consolidaria os acordos históricos entre democratas e republicanos sobre o orçamento alcançados em dezembro e janeiro, pondo assim fim a três anos de bloqueio político em Washington.

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A Câmara de Representantes norte-americana votará em breve o aumento do limite da dívida sem condições, anunciou seu presidente nesta terça-feira, uma concessão política dos republicanos que deve afastar todo o risco de suspensão de pagamentos do país depois de 27 de fevereiro.

John Boehner anunciou que apresentará esta semana um projeto de lei autorizando o Tesouro a se endividar depois da data limite de 27 de fevereiro, sem que os republicanos reivindiquem contrapartidas.

Ele não informou até quando, mas vários congressistas disseram que o novo prazo seria março de 2015.

O limite legal da dívida, suspenso em outubro depois de uma dura batalha parlamentar, foi reativado na sexta-feira, e o Tesouro alertou que não poderia continuar funcionando até o final do mês sem uma nova autorização para contrair nova dívida pelo Congresso.

Aceitando não condicionar a suspensão do limite da dívida a medidas apoiadas pelos conservadores, a maioria dos republicanos se dobra à posição democrata , que exigia um texto limpo, diante da ausência de unanimidade em suas fileiras para iniciar uma nova confrontação com a Casa Branca e a maioria democrata do Senado, o que implica uma clara derrota para os legisladores do grupo do Tea Party.

"Nossos legisladores não estão muito entusiasmados com a ideia de elevar o teto da dívida", declarou Boehner. "Como consequência deixaremos que os democratas aportem os votos necessários. Nós daremos o mínimo de votos que possibilite a aprovação da lei", acrescentou.

Boehner espera que 200 representantes democratas votem a favor do projeto e que pelo menos 18 republicanos se unam a eles, o que pode ser complicado.

Os democratas imediatamente cantaram vitória.

"A Câmara entendeu que seguir a direita (linha) dura em relação ao teto da dívida não tinha nenhum sentido, o que é bom para a Câmara, bom para o Partido republicano e bom para o país", declarou o Senador democrata Charles Schumer.

Se a Câmara aprovar o projeto na quarta-feira, seu último dia de sessão esta semana antes do recesso que se prolongará até 25 de fevereiro, o Senado teria tempo suficiente para aprová-lo, antes do dia 27 de fevereiro.

Uma resolução consensual sobre o limite da dívida consolidaria os acordos históricos entre democratas e republicanos sobre o orçamento alcançados em dezembro e janeiro, pondo assim fim a três anos de bloqueio político em Washington.

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