Economia

Representante americano acredita em acordo na reunião da OMC

Acordo está ao alcance das mãos na reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), na ilha indonésia de Bali, afirmou o representante de Comércio dos EUA

Representante de Comércio dos Estados Unidos, Michael Froman: "após duas décadas de frustração coletiva, um acordo está diante de nós", disse (Adek Berry/AFP)

Representante de Comércio dos Estados Unidos, Michael Froman: "após duas décadas de frustração coletiva, um acordo está diante de nós", disse (Adek Berry/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 08h20.

Nusa Dua - Um acordo está "ao alcance das mãos" na reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), na ilha indonésia de Bali, afirmou o representante de Comércio dos Estados Unidos, Michael Froman.

"Após duas décadas de frustração coletiva, um acordo está diante de nós. Não apenas o primeiro acordo multilateral da história da OMC está ao nosso alcance, está ao alcance das mãos", declarou o representante americano no início das negociações formais em Bali, que prosseguirão até sexta-feira.

"Nenhum país conseguiu tudo o que queria", completou o chefe da delegação americana, em uma aparente referência aos países em desenvolvimento, em particular a Índia, para subsidiar os programas alimentares em benefício dos pobres.

"Os Estados Unidos têm sido flexíveis. Fizemos nossa parte no compromisso", disse.

Washington é um dos principais opositores das exigências dos países em desenvolvimento.

Mas a Índia "não pode aceitar" o pacote de medidas que está atualmente em discussão na reunião ministerial da OMC, advertiu o ministro indiano do Comércio, Anand Sharma.

Froman advertiu que "sair de Bali sem acordo representaria um duro golpe à OMC como fórum de negociações multilaterais".

Após os fracassos de Cancun em 2003, Hong Kong em 2005 e Genebra em 2009 e 2011, os ministros de Comércio da OMC se reúnem em Bali com a sensação de que se trata da "última oportunidade" para reativar este ambicioso projeto que pretende eliminar barreiras do comércio, em particular o agrícola.

Um novo fracasso pode pôr fim às negociações multilaterais sobre a abertura do comércio, agora que se multiplicam os acordos bilaterais ou regionais, como o da União Europeia.

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