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Rentabilidade da dívida europeia tem baixa recorde

No início da manhã, a taxa de juros a dez anos da França alcançou 0,568% pouco depois de ter caído a 0,557%, um recorde

Na véspera, o BCE anunciou uma injeção de liquidez no sistema financeiro com a compra de dívida pública e privada de até 60 bilhões de euros mensais até o final de 2016 (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 13h53.

Paris - A rentabilidade dos bônus da dívida pública dos principais países da zona do euro marcou novos recordes de baixa nesta sexta-feira, um dia depois do anúncio do Banco Central Europeu ( BCE ) de um programa de compra em massa da dívida soberana.

No início da manhã, a taxa de juros a dez anos da França alcançou 0,568% pouco depois de ter caído a 0,557%, um recorde. Na véspera, fechou em 0,617%.

Por sua parte, a taxa a dez anos do bônus alemão era negociada a 0,423% depois de um recorde a 0,417%, frente a 0,447% de quinta.

Na Itália, a taxa era de 1,467% depois de um recorde a 1,454% (frente a 1,549% um dia antes) e na Espanha de 1,310%, depois de um recorde em baixa de 1,299% (frente a 1,405% de quinta).

Depois da grande instabilidade durante a crise da dívida, desde 2012 as taxas tenderam a baixar depois que o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que faria todo o possível para salvar o euro.

Na véspera, o BCE anunciou uma injeção de liquidez no sistema financeiro com a compra de dívida pública e privada de até 60 bilhões de euros mensais até o final de 2016 para salvar a zona do euro.

Os bancos centrais dos 19 países da zona do euro se encarregarão das compras, mas só assumirão coletivamente o risco de 20% desses títulos. Isso significa que as eventuais perdas serão assumidas por todos os contribuintes da zona do euro.

Para os 80% restantes, cada banco central comprará seus títulos em seu país e assumirá os riscos.

Objeto de um grande debate, a decisão de implementar agora esse programa de injeção de liquidez foi adotada por "uma ampla maioria, mas não unânime" entre os governadores do BCE, afirmou Draghi. Mas, segundo ele, "ao final houve consenso para compartilhar os riscos" sobre os ativos comprados.

Draghi acredita que a compra das dívidas contribuirá com o aumento dos preços e que a inflação aumentará progressivamente em 2015 e 2016.

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No início da manhã, a taxa de juros a dez anos da França alcançou 0,568% pouco depois de ter caído a 0,557%, um recorde. Na véspera, fechou em 0,617%.

Por sua parte, a taxa a dez anos do bônus alemão era negociada a 0,423% depois de um recorde a 0,417%, frente a 0,447% de quinta.

Na Itália, a taxa era de 1,467% depois de um recorde a 1,454% (frente a 1,549% um dia antes) e na Espanha de 1,310%, depois de um recorde em baixa de 1,299% (frente a 1,405% de quinta).

Depois da grande instabilidade durante a crise da dívida, desde 2012 as taxas tenderam a baixar depois que o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que faria todo o possível para salvar o euro.

Na véspera, o BCE anunciou uma injeção de liquidez no sistema financeiro com a compra de dívida pública e privada de até 60 bilhões de euros mensais até o final de 2016 para salvar a zona do euro.

Os bancos centrais dos 19 países da zona do euro se encarregarão das compras, mas só assumirão coletivamente o risco de 20% desses títulos. Isso significa que as eventuais perdas serão assumidas por todos os contribuintes da zona do euro.

Para os 80% restantes, cada banco central comprará seus títulos em seu país e assumirá os riscos.

Objeto de um grande debate, a decisão de implementar agora esse programa de injeção de liquidez foi adotada por "uma ampla maioria, mas não unânime" entre os governadores do BCE, afirmou Draghi. Mas, segundo ele, "ao final houve consenso para compartilhar os riscos" sobre os ativos comprados.

Draghi acredita que a compra das dívidas contribuirá com o aumento dos preços e que a inflação aumentará progressivamente em 2015 e 2016.

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