Economia

Renan pede votação sobre renegociação de dívidas

A votação da proposta está prevista na ordem do dia do plenário hoje, mas corre o risco de ser adiada


	Senado: governo vê com ressalvas votação da proposta que poderia, conforme avaliação da área econômica, prejudicar classificação do país feita por agências de risco
 (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

Senado: governo vê com ressalvas votação da proposta que poderia, conforme avaliação da área econômica, prejudicar classificação do país feita por agências de risco (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 15h10.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira, 5, considerar importante manter o acordo firmado no ano passado e votar o projeto de renegociação das dívidas dos Estados e municípios com a União.

"Temos de compatibilizar a necessidade de votar e substituir esse indexador, que é draconiano e pune os Estados, mas levando em consideração também a conjuntura mundial".

A votação da proposta está prevista na ordem do dia do plenário hoje, mas corre o risco de ser adiada.

Hoje à tarde, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, terá uma reunião com líderes da base aliada no Senado e com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para tratar do assunto e deve tentar um afrouxamento do texto.

O governo vê com ressalvas a votação da proposta que poderia, conforme a avaliação da área econômica, prejudicar a classificação do país feita por agências de risco, por indicar sinais de frouxidão fiscal.

Sem bater o martelo sobre a data da votação, Renan lembrou que há ainda, por parte de alguns líderes partidários, uma pressão para que seja cumprido o acordo feito à época da votação da Medida Provisória (MP) dos Portos no ano passado: a Câmara dos Deputados vota a proposta que trata da partilha dos impostos do comércio eletrônico, e o Senado acelera a análise do indexador das dívidas.

"O que pesa mais é que fizemos um acordo público no ano que passou para que essa matéria fosse a primeira apreciada na retomada dos nossos trabalhos".

Acompanhe tudo sobre:Dívida públicaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosRenan CalheirosSenado

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame