Relatório de empregos dos EUA melhora perspectivas
Empregadores dos Estados Unidos mantiveram um ritmo sólido de contratações em maio
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2014 às 10h26.
Washington - Os empregadores dos Estados Unidos mantiveram um ritmo sólido de contratações em maio, retornando o emprego ao nível pré-recessão e oferecendo a confirmação de que a economia se recuperou de seu declínio no inverno.
Foram criadas 217 mil vagas fora do setor agrícola no mês passado, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira. Os dados para março e abril foram revisados para mostrar 6 mil vagas a menos criadas do que relatado anteriormente.
"Isso sugere que o primeiro trimestre foi uma anomalia em termos do que a economia foi e estamos de volta a um ritmo decente de criação de empregos. No geral, é um relatório bastante sólido", disse o economista da PL Financial John Canally.
Economistas consultados pela Reuters esperavam criação de 218 mil vagas no mês passado.
Apesar de ter desacelerado ante a criação de 282 mil vagas em abril, quando as contratações ainda se recuperavam do inverno, maio foi o quarto mês seguido com criação de vagas acima da marca de 200 mil e um ponto importante na recuperação da economia. O mercado finalmente recuperou os 8,7 milhões de empregos perdidos durante a recessão.
O número de empregos cresceu em 8,8 milhões desde que atingiu uma mínima em fevereiro de 2010. O ritmo de contratações soma-se a dados que vão desde vendas de automóveis à atividade dos setores industriais e de serviços, que sugerem que o crescimento neste trimestre ultrapassará uma taxa anual de 3 por cento.
A economia contraiu a uma taxa de 1,0 por cento no primeiro trimestre, pressionada por um clima severo no inverno e um ritmo lento de acúmulo de estoque pelas empresas.
A taxa de desemprego permaneceu na mínima de 5 anos e meio de 6,3 por cento, mesmo com alguns norte-americanos que haviam desistido de procurar empregos retomando as buscas.
Isso se deveu a um aumento no emprego das famílias. Economistas esperam que mais trabalhadores anteriormente desencorajados se reintegrem à força de trabalho ao longo do ano. Embora isso seja um sinal de confiança no mercado de trabalho, pode também desacelerar a queda na taxa de desemprego.
Os ganhos de vagas em maio foram generalizados. As vagas na indústria aumentaram em 10 mil, crescendo pelo 10º mês consecutivo. A expectativa é de mais aumentos à medida que as vendas de automóveis subam mais do que os estoques. Foram abertas 6 mil vagas no setor de construção.
Este foi o quinto mês seguido de ganhos, mas o ritmo está desacelerando. Houve fortes ganhos de empregos em lazer e turismo, e serviços empresariais e profissionais, como também em saúde. O governo criou mil vagas, o quarto mês consecutivo de avanço. O emprego no varejo também subiu no mês passado.
Atualizado às 10h25
Washington - Os empregadores dos Estados Unidos mantiveram um ritmo sólido de contratações em maio, retornando o emprego ao nível pré-recessão e oferecendo a confirmação de que a economia se recuperou de seu declínio no inverno.
Foram criadas 217 mil vagas fora do setor agrícola no mês passado, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira. Os dados para março e abril foram revisados para mostrar 6 mil vagas a menos criadas do que relatado anteriormente.
"Isso sugere que o primeiro trimestre foi uma anomalia em termos do que a economia foi e estamos de volta a um ritmo decente de criação de empregos. No geral, é um relatório bastante sólido", disse o economista da PL Financial John Canally.
Economistas consultados pela Reuters esperavam criação de 218 mil vagas no mês passado.
Apesar de ter desacelerado ante a criação de 282 mil vagas em abril, quando as contratações ainda se recuperavam do inverno, maio foi o quarto mês seguido com criação de vagas acima da marca de 200 mil e um ponto importante na recuperação da economia. O mercado finalmente recuperou os 8,7 milhões de empregos perdidos durante a recessão.
O número de empregos cresceu em 8,8 milhões desde que atingiu uma mínima em fevereiro de 2010. O ritmo de contratações soma-se a dados que vão desde vendas de automóveis à atividade dos setores industriais e de serviços, que sugerem que o crescimento neste trimestre ultrapassará uma taxa anual de 3 por cento.
A economia contraiu a uma taxa de 1,0 por cento no primeiro trimestre, pressionada por um clima severo no inverno e um ritmo lento de acúmulo de estoque pelas empresas.
A taxa de desemprego permaneceu na mínima de 5 anos e meio de 6,3 por cento, mesmo com alguns norte-americanos que haviam desistido de procurar empregos retomando as buscas.
Isso se deveu a um aumento no emprego das famílias. Economistas esperam que mais trabalhadores anteriormente desencorajados se reintegrem à força de trabalho ao longo do ano. Embora isso seja um sinal de confiança no mercado de trabalho, pode também desacelerar a queda na taxa de desemprego.
Os ganhos de vagas em maio foram generalizados. As vagas na indústria aumentaram em 10 mil, crescendo pelo 10º mês consecutivo. A expectativa é de mais aumentos à medida que as vendas de automóveis subam mais do que os estoques. Foram abertas 6 mil vagas no setor de construção.
Este foi o quinto mês seguido de ganhos, mas o ritmo está desacelerando. Houve fortes ganhos de empregos em lazer e turismo, e serviços empresariais e profissionais, como também em saúde. O governo criou mil vagas, o quarto mês consecutivo de avanço. O emprego no varejo também subiu no mês passado.
Atualizado às 10h25