Economia

Relação de etanol e gasolina sobe a 66,18% em SP, diz Fipe

O número apurado representou avanço ante o verificado na quarta e última semana de agosto, quando a relação havia sido de 64,42%


	Combustível: consumidor paulistano continua tendo vantagem em optar pelo etanol
 (Arquivo/Agência Brasil)

Combustível: consumidor paulistano continua tendo vantagem em optar pelo etanol (Arquivo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 15h17.

São Paulo - Levantamento encaminhado nesta quinta-feira, 11, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, mostrou que a relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina atingiu o nível de 66,18% na primeira semana de setembro na capital paulista.

O número apurado representou avanço ante o verificado na quarta e última semana de agosto, quando a relação havia sido de 64,42%.

Foi também maior do que a marca de 66,14% da primeira semana de agosto de 2014 e superior à de 64,75% da semana inicial de setembro de 2013.

Conforme especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder do etanol é de 70% da gasolina.

O atual nível, portanto, significa que o consumidor paulistano continua tendo vantagem em optar pelo combustível derivado da cana.

De acordo com outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta a metodologia do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o valor médio do etanol apresentou queda de 0,93% na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de setembro) ante recuo de 1,09% do mês de agosto.

Quanto à gasolina, o combustível saiu de uma baixa de 0,52% no fim do mês passado para uma variação negativa de 0,29% na leitura inicial de setembro.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisCommoditiesEnergiaEtanolFipeGasolina

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame