Economia

Reino Unido quer reforçar relação comercial com o Brasil

O ministro de Finanças Philip Hammond deu como exemplo a possibilidade de os britânicos apoiarem a melhora da infraestrutura no Brasil

Philip Hammond: "Não haverá atraso no processo do Brexit" (José Cruz/Agência Brasil)

Philip Hammond: "Não haverá atraso no processo do Brexit" (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de julho de 2017 às 17h17.

Brasília - O processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit, não será atrasado. A informação foi dada pelo ministro britânico de Finanças, Philip Hammond.

Segundo ele as negociações já estão acontecendo para estabelecer os parâmetros da saída de Londres do grupo de nações europeias.

"Não haverá atraso no processo do Brexit. O relógio está avançando e nós já estamos nesse processo", disse após reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O ministro britânico explicou que as negociações estão focadas especialmente sobre como será a relação entre Londres e Bruxelas após a saída dos britânicos do bloco.

A jornalistas, Hammond explicou que o Reino Unido terá um acordo comercial independente com a União Europeia como "não membro", assim como o Brasil tem com o bloco europeu.

Enquanto negocia com os sócios europeus a saída do bloco, o ministro britânico disse que o Reino Unido quer reforçar a relação comercial com o Brasil.

O ministro deu como exemplo a possibilidade de os britânicos apoiarem a melhora da infraestrutura no Brasil - os britânicos têm grande experiência em parcerias público privadas (PPPs).

Outros setores que podem ser explorados pelos dois países, disse o ministro, são serviços financeiros, como a gestão de recursos e o setor de seguros, além da nova fronteira das chamadas "finanças verdes" - iniciativa para expandir empreendimentos sustentáveis.

Acompanhe tudo sobre:Brexiteconomia-brasileiraGoverno TemerInfraestruturaReino Unido

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega