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Reformas serão decisivas para manter inflação em queda, diz Ilan

Presidente do BC ainda disse que as reformas do governo, especialmente a da Previdência, vão ajudar na queda da taxa de juros estrutural

Ilan Goldfajn: BC tem trabalhado para conter inflação e ancorar expectativas, segundo presidente (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de março de 2017 às 07h17.

São Paulo - O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn , disse na noite desta segunda-feira (6) que a aprovação das reformas, em especial a da Previdência, será decisiva para a sustentabilidade da desinflação, bem como para a queda da taxa de juros estrutural da economia.

Durante discurso feito no centro da capital paulista, cujos principais tópicos foram divulgados no site do BC, Ilan destacou que as reformas e ajustes econômicos aumentaram a confiança e reduziram a percepção de risco em relação ao Brasil.

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O presidente da autarquia responsável pela política monetária reafirmou que quanto mais o País perseverar nas reformas e ajustes, mais rápida será a recuperação econômica, com geração de emprego e renda.

Combinada a outros esforços do governo, a flexibilização monetária - ou seja, a redução dos juros - deve contribuir para a retomada do crescimento, afirmou.

Ilan repetiu ainda que o trabalho do governo e do BC tem sido efetivo nos últimos meses em conter a inflação e ancorar as expectativas.

Nesse ponto, lembrou que a inflação acumulada em doze meses caiu de 10,7% em dezembro de 2015 para 5,3% em janeiro de 2017.

"As expectativas para a inflação ao final de 2017 vêm declinando consistentemente e se encontram em 4,4%. Para 2018 e horizontes mais longos, as expectativas para a inflação dos analistas permanecem ancoradas em 4,5%, meta atual", afirmou o titular do BC, segundo os apontamentos divulgados. "É importante ancorar as expectativas antes de iniciar o ciclo de flexibilização monetária", acrescentou.

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