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Reformas devem seguir independentemente do governo, diz Meirelles

Meirelles reiterou que está focado no trabalho no Ministério da Fazenda e que decidirá se será candidato apenas no fim do 1º trimestre de 2018

Meirelles, ministro da Fazenda (Adriano Machado/Reuters)
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Reuters

Publicado em 27 de novembro de 2017 às 16h27.

Última atualização em 27 de novembro de 2017 às 16h47.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , afirmou nesta segunda-feira que é importante que o Brasil prossiga a trajetória de reformas estruturais, como a trabalhista e a da Previdência, independentemente de quem ocupar o governo.

Meirelles reiterou, durante evento promovido pela editora Abril, em São Paulo,que está focado no trabalho no Ministério da Fazenda e que decidirá se será candidato à Presidência apenas no fim do primeiro trimestre de 2018.

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Segundo o ministro, as propostas feitas hoje pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vão em sentido contrário às medidas tomadas pela gestão de Michel Temer, que tiraram o Brasil da crise.

Indagado sobre quais pontos da reforma da Previdência são inegociáveis pelo governo, Meirelles citou a definição de uma idade mínima de aposentadoria, uma regra de transição e a unificação dos sistemas privado e público.

O ministro estimou ainda que a economia deve crescer 0,8 por cento no último trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, e acelerar para 2,5 por cento a 3 por cento no ano que vem.

Meirelles defendeu uma administração profissional e mais moderna da Petrobras e afirmou que qualquer eventual discussão sobre privatização da estatal deve ocorrer no futuro e ter "respeito" com a história da petroleira.

Já a privatização da Eletrobras será tão relevante para o país, quanto foi a venda da Telebrás na década de 1990.

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