Banco Central (Gustavo Gomes/Bloomberg)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de outubro de 2017 às 10h46.
Brasília - O diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Tiago Couto Berriel, afirmou nesta sexta-feira, 13, durante apresentação em Washington, que o processo de reformas no País contribui para a redução da taxa estrutural de juros - aquela em que há crescimento sem inflação.
Ao mesmo tempo, ele retomou uma ideia presente nas comunicações mais recentes do BC: a de que uma redução moderada do ritmo de cortes de juros é apropriada no momento. A Selic (taxa básica de juros) está atualmente em 8,25% ao ano.
Berriel previu ainda o fim gradual para o ciclo da Selic. Além disso, afirmou que o processo de corte de juros seguirá dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, das reavaliações da extensão do ciclo e das projeções e expectativas para a inflação.
O diretor voltou a citar também que as expectativas estão ancoradas, as medidas de inflação subjacentes estão em níveis baixos e que há alto nível de ociosidade na economia.
Para ele, o processo atual de cortes da Selic é compatível com a meta de 4,5% da inflação no horizonte relevante, que inclui o ano de 2018.