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Recursos do Plano Safra podem chegar a R$ 176 bilhões

Segundo o Ministério da Agricultura, os recursos do Plano Safra 2015/2016 podem chegar a cerca de R$ 176 bilhões, R$ 20 bilhões acima de 2014/2015

Agricultura: a prioridade é manter pelo menos R$ 89 bilhões dos recursos com juros controlados para custeio (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 20h22.

Brasília - O Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura , André Nassar, confirmou nesta terça-feira, 7, que os recursos do Plano Safra 2015/2016 podem chegar a cerca de R$ 176 bilhões, R$ 20 bilhões acima de 2014/2015.

Ele afirmou que a prioridade é manter pelo menos R$ 89 bilhões dos recursos com juros controlados para custeio.

Os juros do plano também estão em vias de serem definidos e podem ficar entre um e dois pontos porcentuais maiores que o da edição anterior, chegando a no máximo 8,5% ao ano.

O governa trabalha para ampliar em R$ 20 bilhões os recursos livres - uma parte desse aumento ocorreria por meio de mudança nas regras da Letra de Crédito Agrícola (LCA).

"A gente sabe que é muito importante não perder essa injeção de recursos para o Plano Safra. A grande discussão é como aumentar os recursos disponíveis", disse. "Se a safra for financiada a juros muito elevados, criaremos problema para o futuro, como não pagamento", ponderou.

Nassar afirmou ainda que o Banco do Brasil está sob pressão de produtores para liberar recursos para custeio. O secretário explicou que o BB tem recursos para o pré-custeio, mas ponderou que o dilema é a qual taxa emprestar.

"Estamos dependendo do BB para trabalhar", afirmou. "O BB gostaria que anunciássemos amanhã o Plano Safra, mas isso não é simples. O Plano Safra é grande e temos discussão grande de quais vão ser essas taxas", disse.

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Ele afirmou que a prioridade é manter pelo menos R$ 89 bilhões dos recursos com juros controlados para custeio.

Os juros do plano também estão em vias de serem definidos e podem ficar entre um e dois pontos porcentuais maiores que o da edição anterior, chegando a no máximo 8,5% ao ano.

O governa trabalha para ampliar em R$ 20 bilhões os recursos livres - uma parte desse aumento ocorreria por meio de mudança nas regras da Letra de Crédito Agrícola (LCA).

"A gente sabe que é muito importante não perder essa injeção de recursos para o Plano Safra. A grande discussão é como aumentar os recursos disponíveis", disse. "Se a safra for financiada a juros muito elevados, criaremos problema para o futuro, como não pagamento", ponderou.

Nassar afirmou ainda que o Banco do Brasil está sob pressão de produtores para liberar recursos para custeio. O secretário explicou que o BB tem recursos para o pré-custeio, mas ponderou que o dilema é a qual taxa emprestar.

"Estamos dependendo do BB para trabalhar", afirmou. "O BB gostaria que anunciássemos amanhã o Plano Safra, mas isso não é simples. O Plano Safra é grande e temos discussão grande de quais vão ser essas taxas", disse.

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