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Recursos do BNDES para infraestutura vão crescer 10% em 2012

Luciano Coutinho espera que aumento de verbas para o setor ajude o país a evitar os efeitos da crise

A verba para infraestrutura em 2011 pode alcançar R$ 52 bilhões, disse o BNDES (Mário Rodrigues/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 14h43.

São Paulo- O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, anunciou hoje que os desembolsos da instituição para o setor de infraestrutura, em 2012, deverão crescer em torno de 10%. Ele calcula que o volume de recursos liberados em 2011 deve ficar entre R$ 51 bilhões e R$ 52 bilhões.

Na avaliação de Coutinho, esses investimentos vão ajudar o país a manter em crescimento a atividade produtiva e, com isso, neutralizar eventuais efeitos internos da crise econômica que atinge a Europa e os Estados Unidos. Ele disse que as medidas de estímulo ao consumo anunciadas ontem deverão permitir o fechamento do ano sem a formação de estoques excessivos, fazendo com que nos meses tradicionalmente mais fracos para o comércio (janeiro e fevereiro) haja maior necessidade de produção para atender à nova demanda.

“A economia brasileira tem todas as condições de crescer”, avaliou ele após participar de um encontro com executivos da indústria, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para Coutinho, o cenário internacional não é tão adverso, embora reconheça que, dificilmente, os países europeus escaparão de uma recessão e que a concorrência no mercado global ficará ainda mais acirrada. Em razão disso, ele defende ser fundamental o investimento na capacidade produtiva da indústria brasileira por meio de projetos de inovação.

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Na avaliação de Coutinho, esses investimentos vão ajudar o país a manter em crescimento a atividade produtiva e, com isso, neutralizar eventuais efeitos internos da crise econômica que atinge a Europa e os Estados Unidos. Ele disse que as medidas de estímulo ao consumo anunciadas ontem deverão permitir o fechamento do ano sem a formação de estoques excessivos, fazendo com que nos meses tradicionalmente mais fracos para o comércio (janeiro e fevereiro) haja maior necessidade de produção para atender à nova demanda.

“A economia brasileira tem todas as condições de crescer”, avaliou ele após participar de um encontro com executivos da indústria, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para Coutinho, o cenário internacional não é tão adverso, embora reconheça que, dificilmente, os países europeus escaparão de uma recessão e que a concorrência no mercado global ficará ainda mais acirrada. Em razão disso, ele defende ser fundamental o investimento na capacidade produtiva da indústria brasileira por meio de projetos de inovação.

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