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Recuperação da atividade industrial perde fôlego

Indicadores que formam o Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgado nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registraram queda em novembro

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 10h51.

São Paulo - Os dois indicadores que formam o Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgado nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registraram queda em novembro. O Índice de Expectativas (IE) caiu 1%, para 104,2 pontos. Apesar da queda, o IE ficou pelo terceiro mês consecutivo acima da média histórica recente, de 103,4 pontos.

Já o Índice da Situação Atual (ISA) registrou 106,2 pontos, queda de 0,6% em relação a outubro, retornando a um nível inferior à média histórica recente (106,7 pontos). Para a FGV, a combinação desses dois resultados indica uma perda de fôlego no ritmo da recuperação da atividade industrial em relação aos meses anteriores.

Em novembro, o ICI recuou 0,8%, passando de 106,0 pontos em outubro para 105,2 pontos neste mês. A queda ocorreu por causa da diminuição do otimismo em relação aos meses seguintes e, principalmente, de um ajuste nas previsões para a produção física no curto prazo.

Entre os três quesitos que compõem o ISA, o que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios foi o que mais influenciou a queda entre outubro e novembro. O indicador caiu 1,2%, para 112,7 pontos, nível inferior à média histórica recente, de 113,4 pontos. De acordo com a FGV, também houve aumento da parcela de empresas que consideram a situação atual fraca, de 11,0% para 12,8%, e relativa estabilidade da proporção das que consideram a situação boa (de 25,1% para 25,5%).

O quesito que mede as expectativas para a produção nos três meses seguintes exerceu a maior influência sobre o recuo do IE. O indicador caiu 3% em relação a outubro, passando a 126,9 pontos, nível inferior à média histórica recente, de 127 pontos. A proporção de empresas que esperam aumentar a produção avançou de 40,3% para 42,4% e, em maior magnitude, a parcela das que esperam diminuí-la subiu de 9,5% para 15,5%.

A coleta de dados da sondagem divulgada nesta terça-feira foi realizada entre os dias 1º e 23 deste mês com 1.244 empresas.

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