Economia

Receita do setor de serviços cresce 8,7% no 1º trimestre

Crescimento nominal do setor de serviços em março foi 6,8%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostra IBGE


	Serviços: apesar da alta em março deste ano, a expansão foi inferior à de fevereiro
 (Getty Images)

Serviços: apesar da alta em março deste ano, a expansão foi inferior à de fevereiro (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 11h09.

Rio de Janeiro - O crescimento nominal do setor de serviços em março foi 6,8%, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

O resultado elevou o crescimento acumulado nos primeiros três meses de 2014 para 8,7%, mesma expansão verificada na taxa anualizada (acumulado dos últimos doze meses).

Segundo dados divulgados hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os serviços prestados às famílias registraram crescimento de 10%; os serviços de informação e comunicação, de 4,4%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, de 8,8%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 8,0%; e outros serviços, de 3,3%.

Os dados divulgados pelo IBGE indicam que, apesar da alta verificada em março deste ano, a expansão foi inferior à de fevereiro (10,1%) e à de janeiro (9,2%), ambas na comparação com igual mês do ano anterior.

Indicam ainda que, mesmo com o crescimento nominal de 6,8%, o setor de serviços fechou o mês com a terceira menor taxa de expansão desde o início da série, em janeiro de 2012, sendo superior apenas às registradas em março (6,1%) e agosto (6,6%), de 2013 .

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) é o primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor no país e abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).

O IBGE ressalta o fato de que os segmentos de serviços de informação e comunicação e de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio representam os maiores pesos na estrutura do setor de serviços, respectivamente, 35,7% e 30,7%.

Dessa forma, os crescimentos de 4,4% nos serviços de informação e comunicação (inferior aos 6,7% de fevereiro e 8,7% de janeiro) e de 8% observado nos transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (inferior aos 14,7% de fevereiro e 9,7% de janeiro) “contribuíram para que o crescimento do setor de serviços em março se situasse em um patamar inferior aos dos meses anteriores”.

As informações constatam ainda que a variação de 10% nos serviços prestados às famílias em março, na comparação com o mesmo período do ano anterior, é inferior às taxas observadas em fevereiro (13,3%) e janeiro (13%).

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEstatísticasIBGEServiços diversos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto