Queda no emprego industrial é fruto de políticas do governo, diz IBGE
A queda de 0,2% na taxa de ocupação industrial em junho também está ligada à maior entrada de produtos importados no mercado brasileiro
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2011 às 12h44.
Rio de Janeiro – O primeiro resultado negativo para o emprego dentro do setor industrial desde julho de 2009 é reflexo do menor dinamismo do mercado de trabalho dos últimos meses. A queda de 0,2% na taxa de ocupação industrial em junho, divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está diretamente relacionada a políticas governamentais e à maior entrada de produtos importados no mercado brasileiro, de acordo com o coordenador do estudo, André Macedo.
“Esse movimento de redução no ritmo de contratações é fruto não só de políticas que acabam afetando as condições de crédito, encarecendo o crédito, mas também da maior penetração de produtos importados no mercado interno.”
Por esse motivo, segundo Macedo, os setores mais identificados com o mercado interno, como os setores de calçados, têxtil, vestuário, foram os que mais contribuíram negativamente para o número menor de contratações em junho frente a maio.
“E até mesmo aqueles segmentos que vinham mostrando crescimento agora mostram uma expansão menos intensa do que em meses anteriores, como os setores de alimentos, máquinas e equipamentos, meios de transporte. Permanecem com resultados positivos, porém em magnitude menor do que o observado em meses anteriores”, explicou o economista.
Rio de Janeiro – O primeiro resultado negativo para o emprego dentro do setor industrial desde julho de 2009 é reflexo do menor dinamismo do mercado de trabalho dos últimos meses. A queda de 0,2% na taxa de ocupação industrial em junho, divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está diretamente relacionada a políticas governamentais e à maior entrada de produtos importados no mercado brasileiro, de acordo com o coordenador do estudo, André Macedo.
“Esse movimento de redução no ritmo de contratações é fruto não só de políticas que acabam afetando as condições de crédito, encarecendo o crédito, mas também da maior penetração de produtos importados no mercado interno.”
Por esse motivo, segundo Macedo, os setores mais identificados com o mercado interno, como os setores de calçados, têxtil, vestuário, foram os que mais contribuíram negativamente para o número menor de contratações em junho frente a maio.
“E até mesmo aqueles segmentos que vinham mostrando crescimento agora mostram uma expansão menos intensa do que em meses anteriores, como os setores de alimentos, máquinas e equipamentos, meios de transporte. Permanecem com resultados positivos, porém em magnitude menor do que o observado em meses anteriores”, explicou o economista.