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Queda na produção da indústria não se disseminou, diz IBGE

Apesar da queda de 0,2% na produção industrial, o resultado da indústria em novembro não teve perfil predominantemente negativo, segundo o instituto

Fábrica de bens de capital: apenas a categoria de bens de capital registrou retração no período, segundo pesquisador do IBGE (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 10h48.

Rio - Apesar da queda de 0,2% na produção industrial no mês de novembro sobre outubro, o resultado da indústria em novembro não teve perfil predominantemente negativo, segundo André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

"O que chama atenção no resultado de novembro especificamente é que a diminuição de ritmo teve caráter concentrado", disse.

Apenas a categoria de bens de capital registrou retração no período, apontou o pesquisador. Essa categoria teve queda de 2,6%, afetada pela redução na produção de caminhões e de máquinas agrícolas.

No entanto, Macedo pondera que a informação de novembro para a categoria ainda é pontual e pode ter ligação com uma base de comparação elevada.

"Em bens de capital, foram três meses de resultados positivos em sequência. De agosto a outubro, a categoria acumulou alta de 6,3%", explicou.

A produção de bens intermediários avançou 1,2% em novembro ante outubro, o quarto resultado positivo consecutivo, acumulando um ganho de 2,5% de agosto a novembro. Os bens intermediários respondem por 55% da produção industrial nacional.

"Os bens intermediários têm impacto positivo. Chama atenção não só a magnitude (de alta na produção), mas também o fato de ter uma sequência de quatro meses de expansão. Para um segmento da importância que bens intermediários têm para o total da indústria, chama atenção esse comportamento predominantemente positivo", acrescentou Macedo.

Os setores de bens de consumo duráveis e de bens de consumo semi e não duráveis tiveram, cada um, aumento de 0,3% na produção em novembro ante outubro.

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"O que chama atenção no resultado de novembro especificamente é que a diminuição de ritmo teve caráter concentrado", disse.

Apenas a categoria de bens de capital registrou retração no período, apontou o pesquisador. Essa categoria teve queda de 2,6%, afetada pela redução na produção de caminhões e de máquinas agrícolas.

No entanto, Macedo pondera que a informação de novembro para a categoria ainda é pontual e pode ter ligação com uma base de comparação elevada.

"Em bens de capital, foram três meses de resultados positivos em sequência. De agosto a outubro, a categoria acumulou alta de 6,3%", explicou.

A produção de bens intermediários avançou 1,2% em novembro ante outubro, o quarto resultado positivo consecutivo, acumulando um ganho de 2,5% de agosto a novembro. Os bens intermediários respondem por 55% da produção industrial nacional.

"Os bens intermediários têm impacto positivo. Chama atenção não só a magnitude (de alta na produção), mas também o fato de ter uma sequência de quatro meses de expansão. Para um segmento da importância que bens intermediários têm para o total da indústria, chama atenção esse comportamento predominantemente positivo", acrescentou Macedo.

Os setores de bens de consumo duráveis e de bens de consumo semi e não duráveis tiveram, cada um, aumento de 0,3% na produção em novembro ante outubro.

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