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Quanto o Brasil produziu na informalidade em 2012?

Ritmo de queda da produção de bens e serviços não reportada ao governo caiu

No final de 2012, o Índice de economia subterrânea representava 16,6% do PIB (REUTERS/Sergio Moraes)
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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 17h37.

São Paulo – A chamada economia subterrânea (produção de bens e serviços não reportada ao governo, que fica à margem do PIB nacional) chegou a 730 bilhões de reais em 2012. A estimativa é do Índice de Economia Subterrânea (IES), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) com o IBRE/FGV.

No final de 2012, o índice representava 16,6% do PIB, uma redução de 0,3 ponto porcentual em relação ao ano anterior (veja a tabela no final da matéria). A produção informal está em queda desde 2003, segundo o índice. Naquele ano, a economia subterrânea correspondia a 21,0% do PIB. Mas o ritmo de queda do índice desacelerou nos últimos dois anos.

A desaceleração se deve, basicamente, ao recuo das contratações formais pela indústria e ao crescimento do setor de serviços , que tem níveis de informalidade maiores do que a indústria, segundo o estudo. Apesar da redução do ritmo de queda do índice, o resultado ainda é positivo, pois mesmo com o baixo desempenho da economia no ano, a informalidade continua caindo, segundo o estudo.

A informalidade, além de ter relações com o crime organizado e de precarizar as relações de trabalho, traz prejuízos diretos para a sociedade, segundo o estudo, pois estimula o comportamento econômico oportunista, com queda na qualidade do investimento e redução do potencial de crescimento da economia brasileira – e provoca a redução de recursos governamentais destinados a programas sociais e a investimentos em infraestrutura.

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São Paulo – A chamada economia subterrânea (produção de bens e serviços não reportada ao governo, que fica à margem do PIB nacional) chegou a 730 bilhões de reais em 2012. A estimativa é do Índice de Economia Subterrânea (IES), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) com o IBRE/FGV.

No final de 2012, o índice representava 16,6% do PIB, uma redução de 0,3 ponto porcentual em relação ao ano anterior (veja a tabela no final da matéria). A produção informal está em queda desde 2003, segundo o índice. Naquele ano, a economia subterrânea correspondia a 21,0% do PIB. Mas o ritmo de queda do índice desacelerou nos últimos dois anos.

A desaceleração se deve, basicamente, ao recuo das contratações formais pela indústria e ao crescimento do setor de serviços , que tem níveis de informalidade maiores do que a indústria, segundo o estudo. Apesar da redução do ritmo de queda do índice, o resultado ainda é positivo, pois mesmo com o baixo desempenho da economia no ano, a informalidade continua caindo, segundo o estudo.

A informalidade, além de ter relações com o crime organizado e de precarizar as relações de trabalho, traz prejuízos diretos para a sociedade, segundo o estudo, pois estimula o comportamento econômico oportunista, com queda na qualidade do investimento e redução do potencial de crescimento da economia brasileira – e provoca a redução de recursos governamentais destinados a programas sociais e a investimentos em infraestrutura.

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