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Governo economizará R$ 2,5 mi por ano proibindo voo na 1ª classe

De acordo com decreto, todos os servidores públicos federais - incluindo autoridades - somente viajarão a serviço em voos da classe econômica

Viagem: antes, o presidente e o vice-presidente da República podiam voar na primeira classe (Sean Gallup/Getty Images)
AB

Agência Brasil

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 16h09.

Última atualização em 29 de junho de 2018 às 10h56.

O governo federal estima uma economia de aproximadamente R$ 2,5 milhões por ano com a proibição de compra de passagens aéreas na primeira classe e na executiva em viagens a serviço, para voos domésticos ou para o exterior, informou hoje (8) o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

A proibição consta do Decreto 9.280/2018, publicado na quarta-feira (7). Pelo decreto, todos os servidores públicos federais - incluindo autoridades - somente viajarão a serviço em voos da classe econômica.

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"Em 2017, especificamente, vigorou uma restrição de emissão de passagens em classe executiva e em primeira classe, constante de um dispositivo incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Por esse motivo, o gasto com passagens no ano passado foi de R$ 588 milhões - sendo R$ 500 mil nas passagens emitidas na classe executiva e primeira classe", disse, em nota, o ministério.

A pasta ainda informou que a compra centralizada de passagens aéreas, aliada ao contingenciamento de recursos para diárias e passagens, fez com que os gastos com esses itens caíssem quase R$ 1 bilhão entre 2014 (R$ 2,5 bilhões) e 2017 (R$ 1,5 bilhão).

Segundo o ministério, antes do decreto, ministros e ocupantes de cargos de natureza especial do Executivo Federal, comandantes e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas podiam viajar na classe executiva em voos internacionais; já o presidente e o vice-presidente da República podiam voar na primeira classe.

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