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Produção industrial no Brasil sobe 0,4% em janeiro

Esse foi o primeiro resultado positivo desde maio de 2015 (0,4 por cento,) após o setor ter apresentado em 2015 seu pior resultado histórico

Indústria: na comparação com janeiro de 2015, a produção industrial contraiu 13,8 por cento (bugphai/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 11h41.

Rio de Janeiro/ São Paulo - A produção industrial do Brasil contrariou as expectativas e avançou ligeiramente em janeiro, interrompendo sete meses de quedas com melhora dos investimentos mesmo diante da confiança ainda abalada.

Em janeiro, a produção registrou alta de 0,4 por cento na comparação com dezembro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Esse foi o primeiro resultado positivo desde maio de 2015 (0,4 por cento,) após o setor ter apresentado em 2015 seu pior resultado histórico.

"A indústria já está num ponto de maior equilibrio de estoques e há um tipo de retomada depois de férias. Mas a alta de 0,4 por cento não reverte a trajetória e não reverte as perdas", disse o economista do IBGE André Macedo.

"Não há nenhum sinal de mudança de tendência", acrescentou.

Na comparação com janeiro de 2015, a produção industrial contraiu 13,8 por cento, 23ª taxa negativa seguida e a mais forte desde abril de 2009 (-14,1 por cento).

Os resultados foram melhores do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de queda de 0,5 por cento na comparação mensal e de 14,85 por cento na base anual.

A categoria de Bens de Capital, uma medida de investimento, foi a que mais se destacou no primeiro mês do ano, com alta de 1,3 por cento sobre dezembro. Porém na comparação com janeiro de 2015, despencou 35,9 por cento.

Entre os 24 ramos pesquisados, 15 registraram avanço na comparação mensal, sendo a maior influência positiva coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com alta de 2,8 por cento.

Apesar do resultado positivo em janeiro, a recessão e a fraqueza da confiança que afetou os investimentos no ano passado ainda não dão sinais de mudança, o que segundo analistas dificulta estabilização do setor.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) mostrou que em fevreiro as condições da indústria brasileira voltaram a se deteriorar com força, atingindo em cheio o emprego no setor.

Economistas projetam que a produção industrial irá encolher 4,50 por cento neste ano, diante de uma contração econômica de 3,45 por cento, segundo estimativas na pesquisa Focus do Banco Central.

Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) despencou 3,8 por cento, o pior resultado desde 1990, sendo que só a indústria caiu 6,2 por cento.

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Rio de Janeiro/ São Paulo - A produção industrial do Brasil contrariou as expectativas e avançou ligeiramente em janeiro, interrompendo sete meses de quedas com melhora dos investimentos mesmo diante da confiança ainda abalada.

Em janeiro, a produção registrou alta de 0,4 por cento na comparação com dezembro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Esse foi o primeiro resultado positivo desde maio de 2015 (0,4 por cento,) após o setor ter apresentado em 2015 seu pior resultado histórico.

"A indústria já está num ponto de maior equilibrio de estoques e há um tipo de retomada depois de férias. Mas a alta de 0,4 por cento não reverte a trajetória e não reverte as perdas", disse o economista do IBGE André Macedo.

"Não há nenhum sinal de mudança de tendência", acrescentou.

Na comparação com janeiro de 2015, a produção industrial contraiu 13,8 por cento, 23ª taxa negativa seguida e a mais forte desde abril de 2009 (-14,1 por cento).

Os resultados foram melhores do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de queda de 0,5 por cento na comparação mensal e de 14,85 por cento na base anual.

A categoria de Bens de Capital, uma medida de investimento, foi a que mais se destacou no primeiro mês do ano, com alta de 1,3 por cento sobre dezembro. Porém na comparação com janeiro de 2015, despencou 35,9 por cento.

Entre os 24 ramos pesquisados, 15 registraram avanço na comparação mensal, sendo a maior influência positiva coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com alta de 2,8 por cento.

Apesar do resultado positivo em janeiro, a recessão e a fraqueza da confiança que afetou os investimentos no ano passado ainda não dão sinais de mudança, o que segundo analistas dificulta estabilização do setor.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) mostrou que em fevreiro as condições da indústria brasileira voltaram a se deteriorar com força, atingindo em cheio o emprego no setor.

Economistas projetam que a produção industrial irá encolher 4,50 por cento neste ano, diante de uma contração econômica de 3,45 por cento, segundo estimativas na pesquisa Focus do Banco Central.

Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) despencou 3,8 por cento, o pior resultado desde 1990, sendo que só a indústria caiu 6,2 por cento.

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