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Produção industrial cresce 2,3% no primeiro trimestre

Nos últimos 12 meses encerrados em março, a expansão chega a 6,8%; já em relação a março do ano passado, a produção diminuiu 2,1% no mesmo mês

Influenciaram positivamente o indicador o setor de refino de petróleo e produção de álcool (AFP/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 11h05.

Rio de Janeiro - A produção industrial brasileira diminuiu 2,1% em março em relação ao mesmo mês do ano passado, informou hoje (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse tipo de comparação, é a primeira queda desde outubro de 2009.

Em relação a fevereiro deste ano, a produção cresceu 0,5%. No primeiro trimestre, a expansão chega a 2,3% e, nos últimos 12 meses encerrados em março, a 6,8%.

O IBGE lembra que março de 2011 teve dois dias úteis a menos do que em 2010. Segundo o instituto, a redução da atividade industrial reflete queda da produção em todas as categorias de uso, 17 das 27 atividades, 40 dos 76 subsetores e 53% dos 755 produtos pesquisados pelo instituto.

Entre os produtos que registraram as maiores influências negativas sobre o indicador estão herbicidas, tintas e vernizes para construção; livros de vários gêneros e jornais; e tecidos de algodão e roupas de banho de algodão. O setor de produtos químicos, por exemplo, registrou queda de 8,6%, o de edição e impressão, de 12,9%, e o têxtil, de 15,7%.

Contribuíram positivamente para o indicador o setor de refino de petróleo e produção de álcool (13,8%), metalurgia básica (2,6%), equipamentos médicos e hospitalares, ópticos e outros (14%), além de outros equipamentos de transporte (5,7%).

Em relação às categorias de uso, na comparação com março de 2010, houve queda na produção de bens de consumo duráveis (-5,2%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-3,7%). Perdas menos acentuadas foram constatadas entre os bens intermediários (-0,45) e bens de capital (-0,1%).

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Em relação a fevereiro deste ano, a produção cresceu 0,5%. No primeiro trimestre, a expansão chega a 2,3% e, nos últimos 12 meses encerrados em março, a 6,8%.

O IBGE lembra que março de 2011 teve dois dias úteis a menos do que em 2010. Segundo o instituto, a redução da atividade industrial reflete queda da produção em todas as categorias de uso, 17 das 27 atividades, 40 dos 76 subsetores e 53% dos 755 produtos pesquisados pelo instituto.

Entre os produtos que registraram as maiores influências negativas sobre o indicador estão herbicidas, tintas e vernizes para construção; livros de vários gêneros e jornais; e tecidos de algodão e roupas de banho de algodão. O setor de produtos químicos, por exemplo, registrou queda de 8,6%, o de edição e impressão, de 12,9%, e o têxtil, de 15,7%.

Contribuíram positivamente para o indicador o setor de refino de petróleo e produção de álcool (13,8%), metalurgia básica (2,6%), equipamentos médicos e hospitalares, ópticos e outros (14%), além de outros equipamentos de transporte (5,7%).

Em relação às categorias de uso, na comparação com março de 2010, houve queda na produção de bens de consumo duráveis (-5,2%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-3,7%). Perdas menos acentuadas foram constatadas entre os bens intermediários (-0,45) e bens de capital (-0,1%).

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