Economia

Produção de soja da Argentina crescerá em 13/14

Ministério da Agricultura estimou a safra em um recorde de 54 milhões de toneladas, aumento de 9,5%


	Plantas de soja: agricultores plantaram 20,27 milhões de hectares de soja na Argentina, o terceiro maior exportador de soja
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Plantas de soja: agricultores plantaram 20,27 milhões de hectares de soja na Argentina, o terceiro maior exportador de soja (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 17h13.

Buenos Aires - O Ministério da Agricultura da Argentina estimou nesta quinta-feira a safra de soja 2013/14 do país em um recorde de 54 milhões de toneladas, aumento de 9,5 por cento sobre a temporada anterior.

Depois de um início de temporada muito seco, o que atrasou o plantio de soja e milho, gerando preocupações nos mercados internacionais, as chuvas chegaram ao país na segunda metade de janeiro, para o alívio dos produtores de um dos maiores exportadores mundiais de grãos.

"Estima-se uma boa recuperação (da soja) após as chuvas em fevereiro e março", disse o ministério em seu relatório relatório mensal, na primeira estimativa de safra oficial.

Os agricultores plantaram 20,27 milhões de hectares de soja na Argentina, o terceiro maior exportador de soja, mas líder na exportação de farelo e óleo de soja.

Por outro lado, o governo estimou a produção de milho 13/14 em 29,8 milhões de toneladas, diminuição de 7,2 por cento em relação à temporada anterior.

O país sul-americano é o terceiro maior exportador de milho em todo o mundo.

"Embora tenha havido efeito da seca nas áreas de floração precoce, as chuvas subsequentes foram altamente favoráveis para o milho tardio." (Reportagem de Maximiliano Rizzi)

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaAgronegócioAmérica LatinaArgentinaCommoditiesSojaTrigo

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame