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Produção de celulose no Brasil cresce 7% em novembro

Dados preliminares da Indústria Brasileira de Árvores também mostraram que as exportações e importações do insumo recuaram no mesmo mês

Celulose: exportações do insumo no mês passado totalizaram 1,031 milhão de toneladas, um declínio de 3,6 por cento (Rich Press/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2017 às 10h06.

Última atualização em 21 de dezembro de 2017 às 10h26.

A indústria brasileira aumentou em 7 por cento a produção de celulose em novembro sobre o mesmo período do ano passado, para 1,698 milhão de toneladas, enquanto as exportações recuaram, 3,6 por cento, de acordo com dados preliminares da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) divulgados nesta quinta-feira.

No acumulado do ano até novembro, a produção brasileira de celulose cresceu 3,3 por cento, para 17,664 milhões de toneladas.

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As exportações no período subiram 3 por cento, para 12,065 milhões de toneladas. Em novembro, os embarques do insumo totalizaram 1,031 milhão de toneladas.

O consumo aparente de celulose subiu 26,2 por cento em novembro, para 681 mil toneladas e no acumulado do ano avançou 1,6 por cento, para 5,8 milhões de toneladas, também na comparação com 2016. O consumo aparente é a soma da produção e importações, menos as exportações.

Painéis e papel

As vendas no país de painéis de madeira, importante insumo para a construção civil, aumentaram em 15,2 por cento no mês passado, para 614 mil metros cúbicos.

No acumulado do ano, essas vendas totalizaram 5,958 milhões de metros cúbicos, alta de 3,7 por cento frente ao mesmo período de 2016.

A entidade informou ainda que a produção de papel no mês passado subiu 4,7 por cento sobre um ano antes, para 891 mil toneladas, com as vendas domésticas aumentando 5,5 por cento no período, para 482 mil toneladas.

De janeiro a novembro de 2017, a produção de papel somou 9,584 milhões de toneladas, acréscimo de 1,1 por cento ante o volume apurado no mesmo período de 2016.

As vendas domésticas do produto ficaram quase estáveis, com variação positiva de 0,4 por cento na mesma base de comparação.

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