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Primeiro-ministro da Índia libera investimentos estrangeiros

As mudanças permitirão alcançar até 100% do investimento exterior em projetos de construção

Narendra Modi: "governo quer que o mundo veja as tremendas oportunidades que o país oferece", disse o primeiro-ministro indiano (Amit Dave/Files/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 15h07.

Nova Délhi - O primeiro-ministro da Índia , Narendra Modi, anunciou nesta terça-feira uma liberalização de normas para investidores estrangeiros na Índia em setores como defesa, serviços aéreos e telecomunicações, às vésperas de sua viagem oficial de caráter econômico ao Reino Unido e à cúpula do G20.

"A Índia é imparável no caminho do progresso econômico. O governo quer que o mundo veja as tremendas oportunidades que o país oferece", escreveu Modi em sua conta oficial no Twitter sobre reformas que "facilitarão, racionalizarão e simplificarão processos".

O ministro das Finanças indiano, Arun Jaitley, declarou que "os investidores preferem destinos onde o crescimento está se recuperando, onde os retornos parecem prováveis e onde é fácil fazer negócios", o que "foi uma prioridade do governo" de Modi desde sua chegada ao poder em maio do ano passado.

"Algumas condições defasadas que existiam junto com amortecedores (de investimento exterior) em setores foram eliminadas ou flexibilizadas", explicou o ministro em entrevista coletiva transmitida pela televisão.

As mudanças permitirão alcançar até 100% do investimento exterior em projetos de construção, uma das reformas mais importantes segundo Jaitley, além de televisão a cabo e produções agrícolas, como a borracha, e até 49% em defesa, serviços para aviação e radiotelevisão.

A flexibilização também beneficia o comércio multimarca e eletrônico, segundo o governo.

O anúncio ocorre dois dias antes de Narendra Modi comparecer pela primeira vez ao Reino Unido, de 12 ao 14 de novembro, em visita oficial sobre a qual antecipou que serão abordados assuntos como a fabricação em setores como defesa com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

O líder indiano participará depois, de 14 a 15 de novembro, da cúpula de países do G20 em Antalya, na Turquia.

Essas reformas foram anunciadas em um momento em que se vê ameaçada a popularidade do primeiro-ministro e de seu partido, o governante BJP, depois de sofrer no domingo, no estado nortista de Bihar, a segunda derrota eleitoral deste ano em eleições regionais.

Modi chegou ao poder com um programa centrado na recuperação econômica que pretende situar a Índia entre os primeiros destinos de investidores do mundo, país que segundo o Banco Mundial subiu 12 posições em 2015, para o 130ª posto de 189 no ranking de "Facilidade para fazer negócios".

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"A Índia é imparável no caminho do progresso econômico. O governo quer que o mundo veja as tremendas oportunidades que o país oferece", escreveu Modi em sua conta oficial no Twitter sobre reformas que "facilitarão, racionalizarão e simplificarão processos".

O ministro das Finanças indiano, Arun Jaitley, declarou que "os investidores preferem destinos onde o crescimento está se recuperando, onde os retornos parecem prováveis e onde é fácil fazer negócios", o que "foi uma prioridade do governo" de Modi desde sua chegada ao poder em maio do ano passado.

"Algumas condições defasadas que existiam junto com amortecedores (de investimento exterior) em setores foram eliminadas ou flexibilizadas", explicou o ministro em entrevista coletiva transmitida pela televisão.

As mudanças permitirão alcançar até 100% do investimento exterior em projetos de construção, uma das reformas mais importantes segundo Jaitley, além de televisão a cabo e produções agrícolas, como a borracha, e até 49% em defesa, serviços para aviação e radiotelevisão.

A flexibilização também beneficia o comércio multimarca e eletrônico, segundo o governo.

O anúncio ocorre dois dias antes de Narendra Modi comparecer pela primeira vez ao Reino Unido, de 12 ao 14 de novembro, em visita oficial sobre a qual antecipou que serão abordados assuntos como a fabricação em setores como defesa com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

O líder indiano participará depois, de 14 a 15 de novembro, da cúpula de países do G20 em Antalya, na Turquia.

Essas reformas foram anunciadas em um momento em que se vê ameaçada a popularidade do primeiro-ministro e de seu partido, o governante BJP, depois de sofrer no domingo, no estado nortista de Bihar, a segunda derrota eleitoral deste ano em eleições regionais.

Modi chegou ao poder com um programa centrado na recuperação econômica que pretende situar a Índia entre os primeiros destinos de investidores do mundo, país que segundo o Banco Mundial subiu 12 posições em 2015, para o 130ª posto de 189 no ranking de "Facilidade para fazer negócios".

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