Economia

Previsão de receitas para 2013 sobe R$ 16,3 bilhões

Segundo dados, houve aumento em função da inclusão da arrecadação com a abertura do Refis para bancos e seguradoras, multinacionais e contribuintes

Ministra do Planejamento, Miriam Belchior: Ministério fez um ajuste de receitas e despesas para 2013 (Valter Campanato/ABr)

Ministra do Planejamento, Miriam Belchior: Ministério fez um ajuste de receitas e despesas para 2013 (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 17h29.

Brasília - O Ministério do Planejamento fez um ajuste de receitas e despesas para 2013 no valor de R$ 16,3 bilhões, segundo o relatório de avaliação de receitas e despesas primárias relativas ao 5º bimestre.

Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira, 22, houve um aumento na previsão de receitas administradas de R$ 13,075 bilhões, em função, principalmente da inclusão da arrecadação com a abertura do Refis para bancos e seguradoras, multinacionais e contribuintes que queiram aderir ao Refis da Crise. A estimativa de receitas com o Refis é de R$ 16,4 bilhões, bem acima do valor divulgado pela Receita Federal inicialmente (entre R$ 7 bilhões e R$ 12 bilhões). O aumento da arrecadação com o Refis vai compensar a perda de receitas com outros tributos.

No relatório, foram reduzidas as previsões de arrecadação em praticamente todos os tributos. O governo manteve a projeção de receitas com concessão em R$ 23,912 bilhões e com dividendos, em R$ 22,020 bilhões. Mas ampliou de R$ 16,324 bilhões para R$ 20,299 bilhões a estimativa de arrecadação com o salário-educação.

Do lado das despesas, os maiores aumentos nas previsões de gastos ocorreram no pagamento de benefícios previdenciários e com as transferências para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O governo ampliou de R$ 349,776 bilhões para R$ 355,580 bilhões a previsão de gastos com o INSS. Para a CDE, o valor pulou de R$ 1,968 bilhão para R$ 6,368 bilhões. Os gastos com abono e seguro-desemprego foram ampliados em R$ 1 bilhão, para R$ 42,812 bilhões.

O Ministério do Planejamento também ampliou a previsão de déficit da Previdência este ano de R$ 36,210 bilhões para R$ 41,106 bilhões.

PIB

O Planejamento manteve a previsão de crescimento do PIB para 2013 em 2,5% e do IPCA, em 5,7%. "A estimativa de inflação é compatível com a meta perseguida pela política monetária e com a trajetória para este índice observada até o momento", diz o relatório.

A previsão para IGP-DI foi ampliada de 4,79% para 5,79%. A estimativa de taxa média de câmbio para 2013 passou de R$ 2,09 para R$ 2,14. A previsão de crescimento da massa salarial nominal este ano passou de 11,27% para 11,43%.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoeconomia-brasileiraIndicadores econômicosMinistério do PlanejamentoPIBPIB do Brasil

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor