Economia

Previdência não é solução de todos os males, é passo inicial, diz Mourão

Presidente em exercício disse que aprovação da reforma criará um ambiente de confiança aos investidores

Mourão: presidente em exercício participa de palestra com empresários no Distrito Federal (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Mourão: presidente em exercício participa de palestra com empresários no Distrito Federal (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de março de 2019 às 15h31.

Última atualização em 19 de março de 2019 às 15h41.

Brasília - O presidente em exercício Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira, 19, que a reforma da Previdência não é a solução de todos os males, mas sim um passo inicial. Em palestra a empresários do Distrito Federal, Mourão disse que a aprovação da reforma criará um ambiente de confiança. "Os investidores verão que o governo estará cumprindo promessas de campanha", disse o presidente em exercício.

Mourão enfatizou que a reforma não irá solucionar da noite para o dia a crise fiscal do País, mas, reforçou, é "o passo inicial". Na avaliação dele, o início do segundo semestre seria o prazo ideal para aprovação da reforma. "Isso é o ótimo. Mas o ótimo é inimigo do bom."

Para ele, a reforma tributária, a abertura econômica, o enxugamento do Estado, com privatizações e desvinculação de despesas do orçamento, além da desburocratização de processos, são exemplos de medidas a serem tomadas para impulsionar a agenda produtiva do país.

O presidente em exercício também defendeu uma abertura da economia, porém de forma "lenta, gradual e segura". "Temos que abrir a economia para o comércio mundial. Mas essa abertura tem que ser lenta, gradual e segura. Porque, enquanto não reformarmos o sistema tributário, será um massacre para nossa produção local", disse.

Mourão reafirmou que espera que a reforma da Previdência seja aprovada ainda no primeiro semestre.

Ao debater as metas e os desafios do governo federal, Mourão disse que o presidente Jair Bolsonaro "não é ameaça à democracia" e que, ao fazer as reformas, está pensando no futuro do país.

"Quando deixarmos esse governo, em janeiro de 2023, queremos que todos estejam experimentando as quatro liberdade essenciais: a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a liberdade de não ser imposto à vontade dos outros e a liberdade de não ter medo".

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