Economia

Presidente indiana inaugura em Délhi quarta cúpula dos BRICs

Pratibha Patil ofereceu um jantar em homenagem aos líderes dessas potências, que nesta quinta-feira dão início a agenda política do fórum

A presidente Dilma Rousseff é recebida pela ministra indiana Preneet Kaur: o grupo planeja criar um banco para impulsionar o desenvolvimento (Hansraj/AFP)

A presidente Dilma Rousseff é recebida pela ministra indiana Preneet Kaur: o grupo planeja criar um banco para impulsionar o desenvolvimento (Hansraj/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 14h17.

Nova Délhi - A presidente indiana, Pratibha Patil, abriu nesta quarta-feira a 4ª cúpula dos países emergentes Brics (formada por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) com um jantar em homenagem aos líderes dessas potências, que nesta quinta-feira dão início a agenda política do fórum.

Patil recebeu no Palácio Presidencial os chefes de Estado da China, Hu Jintao; da Rússia, Dmitri Medvedev; da África do Sul, Jacob Zuma; e do Brasil, Dilma Rousseff, assim como o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, conforme uma fonte oficial citada pela agência local 'Ians'.

O banquete foi precedido por uma cerimônia com músicas e danças tradicionais indianas.

O encontro multilateral começou marcado pela morte horas antes e em consequência de suas graves queimaduras de um ativista tibetano que na segunda-feira ateou fogo ao próprio corpo no centro de Nova Délhi em protesto pela visita de Hu Jintao.

A cúpula terá seu ponto culminante nesta quinta-feira, com um intenso dia de reuniões bilaterais e sessões de trabalho durante a qual será divulgada a 'Declaração de Nova Délhi', na qual os Brics apresentarão uma postura comum em assuntos de interesse global.

Segundo fontes oficiais, o grupo planeja fazer um acordo interbancário para facilitar o comércio e os investimentos dos países-membros, e a criação de um banco para impulsionar o desenvolvimento. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBricsÍndiaPaíses emergentes

Mais de Economia

FGTS tem lucro de R$ 23,4 bi em 2023, maior valor da história

Haddad diz que ainda não apresentou proposta de bloqueio de gastos a Lula

FMI confirma sua previsão de crescimento mundial para 2024 a 3,2%

Novos dados aumentam confiança do Fed em desaceleração da inflação, diz Powell

Mais na Exame