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Presidente do BC prega disciplina fiscal com 'olho no social'

De acordo com Lula, é preciso, neste momento, dar mais atenção aos cidadãos que estão fora do orçamento público e que necessitam do Estado

Campos Neto: a transparência na administração das contas é um "enorme serviço", não só para a máquina pública mas também para os investidores (Andre Coelho/Bloomberg via/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 15 de fevereiro de 2023 às 13h36.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto , ressaltou nesta quarta-feira, 15, ser preciso "garantir uma disciplina fiscal, mas de olho no social". A frase do banqueiro central vem depois de muitas críticas do governo aos juros altos estipulados pela autoridade monetária - a Selic hoje está em 13,75% ao ano.

De acordo com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, é preciso, neste momento, dar mais atenção aos cidadãos que estão fora do orçamento público e que necessitam do Estado.

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"Fiscal com social é que acho que é o importante, acho que hoje é o que a gente precisa concentrar, precisa ter disciplina fiscal entendendo que precisamos ter olho mais especial no social, ele exige escolha e métodos", declarou Campos Neto, em fala improvisada durante sessão no Senado Federal em comemoração aos 130 anos do Tribunal de Contas da União ( TCU ). "Quanto mais transparente e eficiente o (serviço) público for, mais aptos nós seremos em captar recursos privados e levar o País a crescer de forma sustentável."

Na avaliação de Campos Neto, a transparência na administração das contas é um "enorme serviço", não só para a máquina pública mas também para os investidores. "Os avanços nos ganhos institucionais precisam ser mantidos, os ganhos institucionais que o País teve nos últimos anos são importantíssimos", declarou. Segundo ele, transparência e eficiência geram credibilidade.

Ao enaltecer a parceria com o TCU, ele cita a fiscalização como órgão de consulta pública. Para ele, a parceria tem sido "excelente".

O presidente do BC também disse ser importante que o governo seja um exemplo em práticas de sustentabilidade. De acordo com Campos Neto, o desafio hoje é como atingir crescimento sustentável e inclusivo, e tecnologia é "elemento democratizante".

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