Economia

Presidente do BC participa de sessão no plenário do Senado para debater Selic nesta quinta-feira

Roberto Campos Neto explicará aos parlamentares as últimas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e o processo de desinflação em curso

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza audiência pública para ouvir o presidente do Banco Central (BC). A comissão quer informações sobre a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75%. 

À mesa, em pronunciamento, presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. (Pedro França/Agência Senado/Flickr)

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza audiência pública para ouvir o presidente do Banco Central (BC). A comissão quer informações sobre a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75%. À mesa, em pronunciamento, presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. (Pedro França/Agência Senado/Flickr)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 10 de agosto de 2023 às 06h00.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, participará de sessão plenária nesta quinta-feira, 10, no Senado, às 10h. Campos Neto apresentará aos parlamentares as últimas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), que reduziu os juros para 13,25% ao ano na última reunião. Além disso, ele detalhará aos senadores o processo de desinflação em curso no país e os próximos passos da política monetária.

Como mostrou a EXAME, o Copom afirmou na ata da última reunião que os membros concordaram unanimemente com a expectativa de cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões. Segundo o colegiado, esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.

A dúvida entre os analistas -- e de todos que acompanham no detalhe a política monetária e econômica -- é como a autoridade monetária se comportará a partir de 2024, quando terá mais dois membros indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No mercado, as apostas têm migrado para que o corte dos juros termine 2023 em 11,75% ao ano, com mais três cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual. Um debate incipiente considera uma aceleração do ritmo para 0,75 ponto percentual, mas sem grandes fundamentos técnicos. Entretanto, para 2024, ainda não há clareza sobre como o BC se comportará.

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