Economia

Presidente diz que "pior já passou" para economia argentina

Macri, que assumiu a presidência em dezembro passado, disse que a "cada dia estamos um pouco melhor e vamos no caminho certo para crescer"


	Mauricio Macri: "O pior já passou", garantiu Macri em entrevista à TV, prevendo que a Argentina crescerá "entre 3 e 3,5 pontos" em 2017
 (REUTERS/Andres Stapff)

Mauricio Macri: "O pior já passou", garantiu Macri em entrevista à TV, prevendo que a Argentina crescerá "entre 3 e 3,5 pontos" em 2017 (REUTERS/Andres Stapff)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 08h31.

O presidente Mauricio Macri afirmou nesta quarta-feira que "o pior já passou" na Argentina, com a inflação cedendo e o país voltando a crescer no final do ano, apesar da previsão negativa do FMI.

"O pior já passou", garantiu Macri em entrevista à TV, prevendo que a Argentina crescerá "entre 3 e 3,5 pontos" em 2017.

Macri, que assumiu a presidência em dezembro passado, disse que a "cada dia estamos um pouco melhor e vamos no caminho certo para crescer" até o final do ano.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu nesta quarta-feira em meio ponto sua previsão sobre o desempenho da economia argentina, ao apontar uma retração de 1,5%, contra 1% estimado em abril.

Segundo o FMI, "o ajuste dos preços relativos no primeiro semestre de 2016 (...) acelerou a inflação e prejudicou o consumo privado", mas Macri afirmou que "a inflação já está baixando e no próximo ano será inferior a 20%".

A inflação acumulada entre janeiro e junho de 2016 foi de 26,7%, segundo o índice oficial, e nos últimos 12 meses atingiu 43,6%.

A brutal elevação nas tarifas dos serviços básicos, a alta no custo de vida e o clima recessivo tem sufocado as pequenas e médias empresas, o comércio e a construção civil, situação agravada pela crise no Brasil, que está afetando a indústria automobilística argentina.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaFMIInflaçãoMauricio Macri

Mais de Economia

Vendas no comércio crescem 0,6% em julho

"Economia vai crescer mais de 3% e agora precisamos controlar dívida interna", diz Haddad

Haddad reafirma compromisso com déficit zero e diz que vai rever receita de 2024 com o Carf

Haddad diz que governo deve propor taxação de big techs ainda neste ano