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Presidente da Colômbia assina em Paris a entrada do país na OCDE

País sul-americano se tornará o 37º membro da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, conhecido como o "clube dos desenvolvidos"

Santos: presidente disse que"a Colômbia mudou profundamente" nos últimos 8 anos. principalmente graças ao final do conflito com as Farc (Jaime Saldarriaga/Reuters)
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EFE

Publicado em 30 de maio de 2018 às 16h09.

Última atualização em 30 de maio de 2018 às 16h12.

Paris - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, formalizou nesta quarta-feira em Paris a entrada do seu país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ), com a assinatura do acordo de adesão junto ao secretário-geral do organismo, o mexicano José Ángel Gurría.

Em um breve discurso de boas-vindas, Gurría destacou que desde sua entrada como chefe do Estado, Santos tinha colocado este ingresso na OCDE como uma das suas prioridades, depois da assinatura da paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

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"No processo de adesão, a Colômbia fez progressos impressionantes", afirmou o secretário-geral em um ato em que também foi formalizada a entrada da Lituânia na organização, e que contou com a presença do presidente da França, Emmanuel Macron, que pronunciou um discurso em defesa do multilateralismo.

Santos, por sua parte, afirmou que nos últimos oito anos "a Colômbia mudou profundamente", principalmente graças ao final do conflito.

"Por sorte somos um país que vive em paz", destacou, citando como exemplo o primeiro turno das eleições presidenciais do domingo passado com a participação de ex-guerrilheiros das Farc.

Santos ainda reconheceu que "algumas reformas não foram fáceis" de defender perante a opinião pública, mas "os argumentos que nos deu a OCDE foram fundamentais".

A Colômbia se transformará no membro número 37 desta organização quando depositar os instrumentos de adesão, o que requer uma ratíficação parlamentar.

Outros dois países latino-americanos pertencem ao conhecido como "clube dos desenvolvidos", o México (desde 1994) e o Chile (desde 2010).

A Costa Rica, por sua parte, está em pleno processo de adesão, que poderia ser formalizada no final de 2018 ou no início de 2019, segundo Gurría.

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