Economia

Premiê da Ucrânia diz que resgate russo reanimará economia

Pacote de resgate concedido pela Rússia no valor de US$15 bilhões vai ajudar o antigo país soviético

Manifestantes na Ucrânia: manifestantes protestaram em Kiev contra o acordo, que também prevê a redução dos preços do gás vendido pela Rússia à Ucrânia em cerca de um terço (Marko Djurica/Reuters)

Manifestantes na Ucrânia: manifestantes protestaram em Kiev contra o acordo, que também prevê a redução dos preços do gás vendido pela Rússia à Ucrânia em cerca de um terço (Marko Djurica/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 09h13.

Kiev - O primeiro-ministro da Ucrânia, Mykola Azarov, descreveu nesta quarta-feira como um acordo histórico o pacote de resgate concedido pela Rússia no valor de 15 bilhões de dólares para ajudar o antigo país soviético a retomar o crescimento econômico.

O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich e o presidente russo, Vladimir Putin, anunciaram o resgate a Kiev na terça-feira, após negociações em Moscou. Ao mesmo tempo, manifestantes protestaram em Kiev contra o acordo, que também prevê a redução dos preços do gás vendido pela Rússia à Ucrânia em cerca de um terço.

"O chefe de Estado conseguiu concordar em reduzir o preço do gás a partir de 1º de janeiro até o fim do contrato", afirmou Azarov ao governo, referindo-se ao contrato de 10 anos com validade até janeiro de 2019. "Isso permite uma retomada do crescimento econômico." "Ontem ocorreu um avanço histórico. O presidente chegou a um acordo para dar crédito à economia da Ucrânia, o que nos vai permitir conduzir amplos planos de modernização econômica", disse Azarov.

O primeiro-ministro também disse que iria propor baixar em 2014 os impostos cobrados a empresas em 1 por cento, a partir dos 19 por cento atuais, assim como continuar a elevar os gastos sociais.

O acordo fechado com Moscou enfureceu manifestantes que estão acampados na principal praça de Kiev e pedem a renúncia do presidente após seu recuo de última hora sobre um acordo comercial com União Europeia e o estreitamento dos laços com Moscou.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrises em empresasEuropaRússiaUcrânia

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação