Economia

Premiê chinês diz que grande desafio é geração de empregos

A economia da China deverá crescer em seu ritmo mais lento em 23 anos em 2013, a 7,5%, o que pode colocar em risco a geração de empregos


	O premiê chinês Li Keqiang: a China precisa encontrar um "ponto de equilíbrio de ouro" entre adaptação da economia e manutenção de uma taxa de crescimento razoável
 (REUTERS/Jason Lee)

O premiê chinês Li Keqiang: a China precisa encontrar um "ponto de equilíbrio de ouro" entre adaptação da economia e manutenção de uma taxa de crescimento razoável (REUTERS/Jason Lee)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2013 às 10h05.

Pequim - A desaceleração do crescimento da China representa um grande desafio para a criação de empregos no país mais populoso do mundo, disse o premiê Li Keqiang, citado pela mídia estatal neste domingo.

O país terá de alcançar um equilíbrio "de ouro" entre o ajustamento estrutural e o crescimento econômico, acrescentou.

A economia da China deverá crescer em seu ritmo mais lento em 23 anos em 2013, a 7,5 por cento, enquanto as vendas de exportação vacilam diante da demanda global frágil.

Os líderes do país prometeram reformas econômicas profundas para afastar o país de uma dependência de exportações, deixando a economia mais ligada ao consumo interno.

"A China já entrou em um novo estágio de desenvolvimento. Para manter uma taxa de crescimento tão rápida como no passado, não é realista, mas o desenvolvimento é a base para a resolução de muitos problemas", informou a mídia estatal, que citou a fala de Li em uma recente reunião com líderes empresariais.

"Com um grande país com 1,3 bilhão de pessoas, não há um ritmo exato de desenvolvimento que possa fazer o país lidar com tantas dificuldades e problemas, especialmente a preservação de empregos." O primeiro-ministro acrescentou que a China precisa encontrar um "ponto de equilíbrio de ouro" entre adaptação da economia e da manutenção de uma taxa de crescimento razoável para garantir ainda mais a criação de emprego.

Os líderes chineses se reúnem a partir de 9 novembro em um plenário do Partido Comunista para discutir o aprofundamento das reformas de segunda maior economia do mundo.

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