Premiê chinês assinará acordo de carnes em visita ao Brasil
Em entrevista a um jornal chinês, Dilma disse que vai discutir também investimentos chineses em infraestrutura no Brasil
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2015 às 13h11.
Pequim - O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, vai assinar um acordo de exportação de carne bovina e discutir novas aquisições e cooperação no setor de aviação durante visita ao Brasil na próxima semana, informou uma autoridade chinesa nesta quarta-feira, enquanto a presidente Dilma Rousseff espera também contar com investimentos chineses em infraestrutura no país.
Li visitará Brasil, Colômbia, Peru e Chile na viagem entre os dias 17 e 29 de maio e, como é comum nas visitas de líderes chineses a nações ricas em recursos naturais, provavelmente irá firmar acordos importantes.
Em entrevista a um jornal chinês publicada na terça-feira, Dilma disse que vai discutir também investimentos chineses em infraestrutura no Brasil durante encontro com Li, no momento em que o governo está na reta final dos preparativos para lançar um programa de investimento em logística no país.
"O Brasil passa por um momento em que todo o conhecimento e a expertise da China na área de investimento em infraestrutura nós podemos aproveitar, tanto na área de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos”, disse Dilma na entrevista ao China Business News, ressaltando ainda que a participação da China em ferrovias vai ser "essencial" para o Brasil.
A China, segunda maior economia do mundo, atualmente está presente na América do Sul comprando petróleo da Venezuela, cobre do Peru e do Chile e grãos de soja de Argentina e Brasil. Peru e Chile também têm acordos de livre comércio com a China, e a Colômbia está de olho em um pacto igual.
Em troca, a China investiu um total de mais de 100 bilhões de dólares desde o final do ano passado, de acordo com o ministro-assistente do Comércio chinês, Tong Daochi.
“Durante a visita do premiê Li a estes quatro países, discutiremos temas importantes como cooperação industrial, infraestrutura, zonas de livre comércio, cooperação técnica econômica, treinamento e apoio financeiro”, disse Tong a repórteres.
“Esperamos que, por meio do aprofundamento desta cooperação, China e América Latina se unam para estimular a prosperidade e a recuperação globais”, acrescentou.
Dando uma amostra do que será acordado, Tong afirmou seu país vai assinar um acordo de exportação de carne bovina com o Brasil, e que China e Chile vão firmar acordos de troca de moedas e de estabilização do iuane.
Em janeiro o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu 250 bilhões de dólares em investimento na América Latina ao longo dos próximos 10 anos como parte de uma iniciativa para fortalecer a influência da China, que tem grande necessidade de recursos naturais.
No ano passado, China e Brasil firmaram um acordo de 7,5 bilhões de dólares em financiamento para a mineradora Vale e para a compra de 60 aviões de passageiros da Embraer.
Sem mencionar a fabricante brasileira de aeronaves, Tong disse que a aviação será outra área que receberá atenção de Li no Brasil. “Nesta visita do premiê Li, discutiremos novas aquisições e a cooperação com o Brasil na aviação”, disse.
Pequim - O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, vai assinar um acordo de exportação de carne bovina e discutir novas aquisições e cooperação no setor de aviação durante visita ao Brasil na próxima semana, informou uma autoridade chinesa nesta quarta-feira, enquanto a presidente Dilma Rousseff espera também contar com investimentos chineses em infraestrutura no país.
Li visitará Brasil, Colômbia, Peru e Chile na viagem entre os dias 17 e 29 de maio e, como é comum nas visitas de líderes chineses a nações ricas em recursos naturais, provavelmente irá firmar acordos importantes.
Em entrevista a um jornal chinês publicada na terça-feira, Dilma disse que vai discutir também investimentos chineses em infraestrutura no Brasil durante encontro com Li, no momento em que o governo está na reta final dos preparativos para lançar um programa de investimento em logística no país.
"O Brasil passa por um momento em que todo o conhecimento e a expertise da China na área de investimento em infraestrutura nós podemos aproveitar, tanto na área de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos”, disse Dilma na entrevista ao China Business News, ressaltando ainda que a participação da China em ferrovias vai ser "essencial" para o Brasil.
A China, segunda maior economia do mundo, atualmente está presente na América do Sul comprando petróleo da Venezuela, cobre do Peru e do Chile e grãos de soja de Argentina e Brasil. Peru e Chile também têm acordos de livre comércio com a China, e a Colômbia está de olho em um pacto igual.
Em troca, a China investiu um total de mais de 100 bilhões de dólares desde o final do ano passado, de acordo com o ministro-assistente do Comércio chinês, Tong Daochi.
“Durante a visita do premiê Li a estes quatro países, discutiremos temas importantes como cooperação industrial, infraestrutura, zonas de livre comércio, cooperação técnica econômica, treinamento e apoio financeiro”, disse Tong a repórteres.
“Esperamos que, por meio do aprofundamento desta cooperação, China e América Latina se unam para estimular a prosperidade e a recuperação globais”, acrescentou.
Dando uma amostra do que será acordado, Tong afirmou seu país vai assinar um acordo de exportação de carne bovina com o Brasil, e que China e Chile vão firmar acordos de troca de moedas e de estabilização do iuane.
Em janeiro o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu 250 bilhões de dólares em investimento na América Latina ao longo dos próximos 10 anos como parte de uma iniciativa para fortalecer a influência da China, que tem grande necessidade de recursos naturais.
No ano passado, China e Brasil firmaram um acordo de 7,5 bilhões de dólares em financiamento para a mineradora Vale e para a compra de 60 aviões de passageiros da Embraer.
Sem mencionar a fabricante brasileira de aeronaves, Tong disse que a aviação será outra área que receberá atenção de Li no Brasil. “Nesta visita do premiê Li, discutiremos novas aquisições e a cooperação com o Brasil na aviação”, disse.