Economia

Prefeitos pedem distribuição de royalties mais igualitária

1.000 prefeitos de municípios de até 50 mil habitantes aproveitaram o lançamento de nova fase do Programa Minha Casa, Minha Vida para reivindicar

 "Os recursos advindos da produção de petróleo devem ser divididos entre todos os municípios porque é a divisão de recursos de todos nós brasileiros", disse Benes Leocádio, prefeito de Lajes (OSCAR CABRAL)

"Os recursos advindos da produção de petróleo devem ser divididos entre todos os municípios porque é a divisão de recursos de todos nós brasileiros", disse Benes Leocádio, prefeito de Lajes (OSCAR CABRAL)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 13h20.

Brasília - Reunidos hoje (12) em Brasília, onde participam do lançamento da nova fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, mais de 1.000 prefeitos de municípios de até 50 mil habitantes aproveitaram para reivindicar uma distribuição mais igualitária dos royalties da exploração de petróleo.

Ao discursar durante o lançamento da nova etapa do programa, o prefeito de Lages (RN), Benes Leocádio, levou a reivindicação dos demais prefeitos à presidenta Dilma Rousseff. "Os recursos advindos da produção de petróleo devem ser divididos entre todos os municípios porque é a divisão de recursos de todos nós brasileiros", disse ele, aplaudido de pé pelos demais prefeitos que participaram do evento.

Leocádio disse ainda que os municípios farão um esforço para pagar o piso dos professores. "Nós vamos respeitar o piso nacional dos professores porque acreditamos na transformação do país por meio da educação", acrescentou.

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, elogiou a ação do governo de escolher as áreas mais pobres para receber os recursos do Minha Casa Minha Vida. "Os municípios beneficiados dificialmente teriam condições de construir um grande conjunto residencial. Além disso, o país precisa gerar emprego e gera, assim, por meio da construção civil", destacou.

Ele lembrou que os governadores e os prefeitos precisam levar infraestrutura para perto das casas a serem construídas. "Às vezes, algumas familias moram em um lado da cidade e vão passar para outro, às vezes essas mudanças vão acarretar sobrecarga para o sistema de educação, a necessiade de construção de uma praça", explicou.

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